Greve na UFPI não vai prejudicar prova do Enem no domingo

O protesto é contra a terceirização dos serviços na Universidade Federal


Servidores administrativos em greve na UFPI

Servidores administrativos em greve na UFPI Foto: Divulgação

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal da Piauí iniciaram na manhã desta sexta-feira (10) uma greve por tempo indeterminado em protesto contra a aumento do número de terceirizados contratados pela UFPI. A greve não vai prejudicar a aplicação da segunda prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no próximo domingo.

Em Teresina, a manifestação começou com a concentração no pórtico da entrada da UFPI. Por volta das 9h, os manifestantes seguiram para a Praça Rio Branco, onde houve um ato contra a terceirização dos serviços na instituição. Em seguida, houve uma caminhada pelas principais ruas do Centro da capital.  

Estão parados os servidores administrativos que trabalham nos campi da UFPI em Bom Jesus, Floriano, Parnaíba e Picos e Teresina. A greve atinge os colégios agrícolas. O Instituto Federal do Piauí não aderiu à greve.

"O efetivo será reduzido naqueles serviços que não lidam diretamente com a vida e com o patrimônio da universidade. Hoje, os laboratórios de pesquisa, hospitais universitário e veterinário, a segurança vão trabalhar com apenas 30%. Os demais serviço como bibliotecas, a parte administrativa e o ensino, que não são considerados essenciais, não funcionam", informou André Gonçalves, que faz parte da organização do movimento grevista.

Sobre o Enem, André Gonçalves explica que os servidores reunidos em assembleia geral decidiram não intervir no Enem. “Caso haja uma orientação nacional, vamos reavaliar o movimento", acrescentou Gonçalves. 

Fonte: Sindicato/UFPI

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