A greve dos funcionários do Ministério do Trabalho, que no Piauí é representado pela Delegacia Regional do Trabalho, completa um mês. Estão suspensos serviços como emissão da primeira e segunda via de carteira do trabalho, solicitação de registro profissional e desbloqueio de seguro-desemprego. A greve é nacional e até agora não tem previsão de quando vai acabar.Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial, implementação de um plano de carreira específico, melhoria nas condições de trabalho, jornada de trabalho de 12 horas, dividida em dois turnos de seis horas, que os candidatos aprovados no último concurso público sejam chamados, e que não haja perdas salariais no momento da aposentadoria. O diretor administrativo da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal - Condsef, Gilberto Jorge, órgão responsável pela realização da greve, afirmou que a greve permanece. Foi realizada esta semana uma Plenária Nacional dos Servidores onde foram apresentadas novas proposta a serem analisadas pelo governo. Os únicos Estados que não entraram em greve foram Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, todos os outros 24 Estados e o Distrito Federal aderiram a greve. Atualmente, os Estados de Minas gerais, Pernambuco e Maranhão ameaçaram sair da greve, mas até o momento, nenhuma medida oficial foi realizada.
Fonte: Da redação
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