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Governo quer votar 2 MPs e PEC dos Precatórios nesta semana, diz líder

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Terça - 15/12/2015 às 16:12



Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE),
O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE),
 O líder do governo na Câmara, José Guimarães, informou há pouco no Salão Verde que pretende mobilizar a base governista para votar, nesta semana, as duas medidas provisórias que trancam a pauta – MP 690/15 e MP 692/15 - e também a PEC dos Precatórios (74/15). Essa estratégia foi definida mais cedo na reunião da coordenação política no Palácio do Planalto, na qual, segundo ele, a presidente da República, Dilma Rousseff, afirmou “que o país não pode ficar parado”, em uma referência ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), previsto para quarta-feira (16), sobre o rito de impeachment.

Segundo Guimarães, os líderes da base devem se reunir nesta terça-feira (15), às 10 horas. Antes disso, ele também pretende conversar com líderes da oposição e até com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, sobre a possibilidade de votação das matérias. Guimarães reconhece que há um movimento de obstrução na Casa, mas lembrou que essas matérias são do interesse não só do governo federal, mas também de estados e municípios. “O papel da base governista é dar quórum na sessão de amanhã da Câmara”, afirmou.

Manifestação
José Guimarães não quis fazer uma avaliação mais aprofundada das manifestações deste domingo a favor do impeachment da presidente Dilma. Ele disse apenas que “a democracia está aí para abrigar qualquer tipo de manifestação”. Sobre o número menor de manifestantes do que em outros protestos passados, o líder do governo afirmou que a manifestação de ontem tinha um cunho mais político.

STF
Em relação ao julgamento previsto para quarta no STF, José Guimarães avalia que o Supremo tem sim competência para estabelecer um rito para tramitação de pedido de impeachment, já que existem lacunas e dúvidas que precisam ser tiradas. Ele voltou a afirmar que, na avaliação do governo, a votação secreta para a escolha da comissão especial do impeachment é motivo suficiente para, pelo menos, a anulação da votação da última terça-feira (8), em que o Plenário da Câmara elegeu uma chapa alternativa para compor a comissão especial.

Fonte: agcamara

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