Política

Governo e PMT polemizam sobre segurança em paradas de ônibus

Wellington Dias disse que é responsabilidade da prefeitura a segurança das estações

Terça - 27/11/2018 às 13:11



Foto: Montagem/Paulo Pincel Rayron Holanda foi morto durante assalto em Teresina
Rayron Holanda foi morto durante assalto em Teresina

O governador do Piauí, Wellington Dias, lamentou ontem (26), em entrevista ao chegar no Clube dos Diários, o latrocínio que vitimou o estudante de Medicina Antônio Rayron Soares de Holanda, 22 anos, morto com um tiro no peito por um adolescente de 15 anos, durante assalto, na manhã de domingo (25), na paradas de ônibus do Integra na Macaúba, na Avenida Miguel Rosa, na zona Sul de Teresina.

 A "tragédia”, segundo Wellington Dias, foi uma situação isolada, ocorrida dentro das instalações de responsabilidade da prefeitura. “Eu lamento muito o caso do estudante como a situação de outras pessoas. Nós temos uma estratégia para esse final de ano, que já está em andamento. Infelizmente nós tivemos essa situação. A equipe da Segurança está dialogando com a equipe do município”, frisou.

Wellington Dias ressaltou que há a necessidade de se repensar a segurança das pessoas que utilizam as paradas climatizadas instaladas pela prefeitura nos principais corredores de circulação de ônibus, como a Av. Miguel Rosa, onde ocorreu o homicídio de Rayron Holanda.

“É bom lembrar que é uma situação particular que leva em conta uma novidade na capital, que é a existência de paradas fechadas nas estações de ônibus que possui um conforto melhor, mas é preciso lidar principalmente do ponto de vista da segurança. Há uma necessidade de entendimento. Por exemplo: o papel da polícia comunitária da unidade própria do município”, defendeu.

Ontem, em nota, o secretário de Comunicação da prefeitura de Teresina, Fernando Said, antes da fala de Wellington Dias, chamou de “maledicência” querer atribuir a culpa pelo latrocínio do acadêmico de Medicina à PMT.

Senão uma irresponsabilidade, no mínimo maledicente. Algumas pessoas estão fazendo isto, ou por falta de conhecimento ou má fé deliberada. A Prefeitura lamenta profundamente o ocorrido, mas está é uma questão de segurança pública. Todos nós estamos hoje sujeitos a estes incompreensíveis e indesejáveis acontecimentos, inclusive dentro de nossas próprias casas”, lembrou o secretário.

Fonte: Paulo Pincel

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