Governo do Estado arcará com 50% do custo de serviços de urgência

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As consultas e exames de urgência e emergência, que até ano passado não eram cobertos pelo Plamta, foram regulamentadas por uma nova resolução do Instituto de Assistência à Saúde do Servidor do Estado do Piauí (Iaspi). Com isso, todos os procedimentos contarão agora com uma co-participação de 50% por parte do Governo. A medida beneficia as pessoas que pagavam integralmente pelo serviço, que até então não era coberto pelo Estado. Tal procedimento não atinge cirurgias e internações, que continuam com seus custos totalmente cobertos pelo plano de saúde estadual.

Segundo a diretora-geral do Iaspi, Daniele Aita, os usuários não precisam ficar preocupados porque o Plamta continua cobrindo 100% dos valores de cirurgias e exames. “A co-participação de 50% é referente apenas a consultas e exames de urgência e emergência. É importante lembrar que os valores dos serviços médicos e hospitalares, da planilha do seguro de saúde estadual são menores do que os cobrados na rede particular ”, ressalta.

O decreto estadual Nº 15.626, assinado em 5 de maio de 2014, determinou a co-participação em serviços hospitalares e médicos, de urgência e emergência. “A medida entrou em vigor na gestão passada, sem devida regulamentação do percentual a ser cobrado, em 1º de maio de 2014, criando assim, um déficit financeiro para o estado, pois o Instituto de Assistência à Saúde do Servidor do Estado do Piauí (Iaspi) estava arcando com o valor total desses procedimentos”, esclarece a diretora.

Como forma de regulamentar o decreto e continuar a oferecer um serviço de qualidade, o Governo do Estado, por meio do Iaspi, aprovou a resolução CFD/Iaspi-Saúde Nº20/2015 determinando a colaboração em 50% por parte do executivo estadual. Essa resolução foi homologada em 2 de outubro de 2015 e tem efeito retroativo a partir de 1º de setembro deste ano.

Já o reajuste em 15% do valor da contribuição dos beneficiários diretos e indiretos do Plamta segue regulamentação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e é inferior ao reajuste do ano passado que foi de 18%.

Fonte: CCOM

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