Foto: Paulo Pincel
Vandalismo e agressões na Assembleia Legislativa
O governador Wellington Dias considerou sem sentido as agressões a deputados e a ameaça aos chefes de Poderes do Estado e todo vandalismo e violência paraticados por servidores públicos, ocorridos na Assembleia Legislativa, na terça-feira (21). Dias prometeu agir com rigor contra o que chamou de “prática criminosa” nas manifestações. “Aquilo que teve de prática criminosa cometido nesse ato na Assembleia, eu abri investigação. Não tem qualquer sentido”, avaliaou.
Wellington Dias determinou mudanças no texto da PEC nº3, encaminhada na semana passada aos deputados, inclusive sobre o prazo de vigência do ajuste fiscal. “Sobre Dez anos com medidas restritivas? O objetivo não é esse, mas atingir 10% das receitas para investimentos”.
Segundo o governador, o Estado desde setembro vem tendo quedas das receitas. “Nós temos a LRF e atingimos o limite prudencial. Quando isso acontece, não pode ter reajuste, promoção, aumento de despesa com pessoal O que nós estamos fazendo é medidas para poder o Estado sair disso”.
Em entrevista aos jornalistas, depois de retornar da Holanda, Wellington Dias revelou que existem categorias que querem impor um reajuste “do tamanho do mundo”, num momento em que o Estado tenta manter a folha em dia e não atrasar o pagamento do funcionalismo, como acontece no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
“O que estão querendo, vamos abrir o jogo, aquilo que eu ouvi, o que estão é querendo é um reajuste salarial do tamanho do mundo. O Estado está aqui fazendo um esforço, em primeiro lugar, para não atrasar folha, é a realidade brasileira. Sobre reajuste, nós já fizemos em 2015, fizemos em 2016, encaminhei agora o reajuste para compensar a previdência. Sobre qualquer um novo reajuste em 2017, a gente aguarda como vai se comportar o ano e com responsabilidade toma a decisão”, avisou Wellington Dias, que recebeu hoje (23), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho, e o deputado João Mádison, ambos do PMDB, em audiência reservada no Palácio de Karnak.
Fonte: Paulo Pincel
Siga nas redes sociais
