Política

Governadores pedem ajuda a Dilma

Os governadores do Nordeste anteciparam as soluções para a seca na região, que entra no quarto ano

Sexta - 20/11/2015 às 13:11



Foto: Roberto Stuckert Filho/PR A presidente Dilma Rousseff com o governador Wellington Dias
A presidente Dilma Rousseff com o governador Wellington Dias
Os governadores do Nordeste tentam antecipar as soluções para a seca na região, que entra no quarto ano consecutivo, com previsão de forte irregularidade de chuvas logo no início de 2016. O governador do Piauí, Wellington Dias, participou ontem (19), da audiência com a presidente da República, Dilma Rousseff, em Brasília, O objetivo é minimizar os efeitos da seca e o drama de milhões de famílias que sofrem há séculos com a falta de água

Dos 224 municípios piauienses, 73 são atendidos pelo Exército, podendo chegar a 80 municípios ou mais. Pela Defesa Civil, outros 50 municípios recebem atendimento com carro-pipa, numa parceria com o Ministério da Integração Nacional e Secretaria Nacional da Defesa Civil e prefeituras.
 
A presidente Dilma autorizou os governadores do Nordeste a definir as prioridades nos contratos de empréstimo. O Piauí tem pronto para encaminhar ao Congresso Nacional o projeto de contrato com o Banco Mundial e tem interesse de um outro para sistemas de abastecimento de água em parceria com a União.

"A presidente se dispôs a apoiar os estados naquilo que é emergencial, ou seja, obras de maior porte que tenham fonte de recursos ou através de uma nova fonte, como a CPMF, ou de alguma outra alternativa", revelou Wellington Dias, ressaltando que 36 municípios já têm atendimento emergencial dos 165 que requisitaram novas rotas de atendimento por carro-pipa.

Dias advertiu que existem 50 cidades no Piauí que recebem água de carro-pipa inclusive na zona urbana, na sede do município, daí a necessidade de um atendimento imediato dessas populações pela União.

Além dos carros-pipa, o governo do Piauí trabalha para a instala~ção das adutoras de montagem de engate rápido, alternativa para cidades maiores como Pedro II, São Raimundo Nonato e Alegrete que precisam de solução mais imediata. Nesses casos o governo se dispõe ao atendimento associado a poços profundos.

"Sabemos da limitação financeira por parte da União", observou Wellington, acrescentando que nesta sexta-feira estará em agenda com o Ministério da Integração tratando das prioridades e elaboração dos planos de trabalho.

Além de Wellington Dias, participaram da reunião os governadores Paulo Câmara (Pernambuco), Camilo Santana (Ceará), Ricardo Coutinho (Paraíba) e Ezequiel Ferreira (Rio Grande do Norte, em exercício). Presentes também os representantes da Agência Nacional de Águas e Secretaria Nacional de Defesa Civil estiveram presentes.
 

Fonte: Redação

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