Gleise Hoffmann diz que eleição indireta é 'golpe dentro do golpe'

Reformas não podem ser aprovadas até que se supere a crise política no país


Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) Foto: Paulo Pincel

O Partido dos Trabalhadores é totalmente contra, nunca apoiou a tese das eleições indiretas para presidente da República e vai trabalhar para ver aprovada a Proposta de Emenda Constitucional convocando eleições diretas já para eleger o sucessor do presidente Temer, cujo governo está "caindo de podre". A afirmação é da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). O portal PIAUIHOJE.COM ouviu com exclusividade a senadora.

“A posição do PT contra (as eleições indiretas para Presidente) e não tem veracidade alguma essa informação. Tem muita especulação. Tentaram envolver o Partido dos Trabalhadores dizendo que o PT está negociando isso. Não é verdade. Nós temos posições claras, defendendo a eleição direta para eleger o Presidente. Não acreditamos um colégio eleitoral numa democracia”, avisou a senadora, queque participou hoje (26), de entrevista coletiva na sede do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores, no Centro de Teresina.

Gleisi Hoffman considera um “golpe dentro do golpe” a manobra governista para aprovar a realização de eleições indiretas para presidente. “Não é possível. Nós lutamos tanto por uma democracia no país, lutamos para votar para Presidente e agora vamos aceitar um golpe dentro do golpe, porque é isso que eles estão querendo. O Temer está caindo de podre e o que eles querem continuar lá, para fazer as reformas. Nós não vamos compactua com isso nunca", avisou.

Hoffmann também propõe a susbepnsão de todas as votações, p´rincipalmente das reformas trabalhistas e previdenciária. no Congresso Nacional até que a crise política esteja superada. "Nós temos que suspender as reformas imediatamente. O Congresso precisa se voltar para encontrar uma saída imediata para crise. E a única saída para crise é a eleição direta. Só o voto popular para acalmar esse país, para pacificar e para legitimar o governo. Não tem outra saída, não existe outra saída”, avaliou a senadora, falando ao PIAUIHOJE.COM.

Fonte: Paulo Pincel

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