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Geraldo Alckmin diz que não se pode dizer que não haverá rodízio de á

PT PSDB Geraldo Alckmin Crise Plano

Sexta - 13/02/2015 às 22:02



Foto: Reprodução Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) admitiu nesta sexta-feira (13) que São Paulo poderá passar por um rodízio em razão da crise hídrica. Na campanha, o tucano havia dito que não haveria corte de água.

"Não se pode dizer que não vai ter rodízio", disse Alckmin após a primeira reunião do Comitê de Crise Hídrica, criado pelo governo paulista há uma semana.

Um plano de contingência será preparado em conjunto com as prefeituras da Região Metropolitana de São Paulo e da cidade de Campinas para caso a medida de fato venha a ser oficializada - hipótese que o governo tem tratado com remota.

"Também discutimos um plano de contingência para o caso de precisar de rodízio a gente tenha preparado como medida de segurança", disse o governador.

Esse cenário, entretanto, está descartado pelas próximas três semanas, segundo o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga.

Braga alegou não haver nenhum tipo de "gatilho" que irá disparar a oficialização do rodízio, embora dentro da secretaria se discuta uma meta para o nível do sistema Cantareira que, caso não seja cumprida, levaria à decretação da política de restrição.

"Nós estamos criando uma comissão executiva para elaborar um plano de contingência. Não temos gatilho, não existe nada nessa direção", disse Braga.

Presente ao encontro, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), tratou como pequena a possibilidade de que um rodízio tenha de ser decretado, em linha com o tom adotado por Alckmin e Braga.

"O pior cenário apresentado [durante a reunião] afasta a possibilidade de um rodízio", disse o petista.

Intertítulo: pressão dos prefeitos

A ideia de criar um plano de contingência não partiu do governo, que a aceitou após a presão de outros integrantes do Comitê da Crise Hídrica - prefeitos, representantes de Organizações Não-Governamentais (ONGs) e de associações patronais de classe -, segundo uma fonte presente ao evento que pediu anonimato por não estar autorizada a falar sobre o assunto.

Fonte: IG

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