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Usuário denuncia atrasos nos horários dos transportes coletivos de Ter

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Segunda - 30/09/2013 às 13:09



Os ônibus que fazem linha para a zona Norte de Teresina, principalmente os da empresa Transcol que passam pela avenida Campos Sales, no centro, estão sendo alvo de reclamações dos usuários. Leitor do portal denuncia que na sexta-feira(27)  ficou das 13h13 até às 13h55 esperando em uma parada por um destes coletivos que o levasse até a avenida Centenário. Detalhe: pela via passam ao menos ônibus de quatro linhas que transitam pela citada avenida entre as avenidas Roraima e União.

Neste período, o usuário, que não quer se identificar, contou seis coletivos da linha Mocambinho Duque de Caxias (empresa Teresinense), diversos ônibus da empresa Dois irmãos, que fazem linha para Timon, dois ônibus da Transcol que faz linha Poti Velho via Frei Serafim que vai pela Universidade Estadual e dois coletivos que faziam linha para a zona Leste (Empresa Asa Branca) e três coletivos que faziam a linha Buenos Aires Aeroporto, também da Teresinense.

O que os usuários não conseguem entender é o critério usado para definir a quantidade de coletivos que devem trafegar por determinada linha. “Como a região da Santa Maria da Codipi e Jacinta Andrade tem mais pessoas que a região do Mocambinho, imagina-se que esta região tivesse mais ônibus circulando”, disse a estudante Maria Lúcia Mendes da Silva Rocha, 21 anos.

Há até quem imagine que algumas empresas sejam beneficiadas mais que as obras, com as melhores linhas e que usem poucos ônibus para economizar, preferindo trafegar com os ônibus cheios, mas economizando no número das viagens.

Segundo outros usuários ouvidos pela reportagem, é comum entre 13h e 14 horas haver uma grande redução no número de transportes coletivos da cidade, é quando termina o horário de “pico”.

Após pegar o coletivo e chegar na rua Magalhães Filho em frente ao colégio estadual Helvídio Nunes, o usuário descobriu um dos motivos de tanto atrasado. Um dos coletivos que faz linha para a região citada estava parado com o capô aberto, havia pifado. Segundo os usuários ouvidos pela reportagem, esse é outro grande problema do sistema de transportes coletivos de Teresina: ônibus velhos que quebram e deixam o usuário na mão. Além da Transcol, a empresa Asa Branca é outra citada como dona de uma frota de veículos caindo aos pedaços.

O gerente de Fiscalização e Controle da Strans Vinícius Rufino disse que aquele órgão vai investigar o que está acontecendo. Ele concordou que o tempo de espera do usuário que fez a denúncia realmente foi muito grande principalmente se levar em conta que são ao menos quatro linhas que passam pelo local para aonde ele estava se dirigindo.

“Nos estamos intensificando a fiscalização em vários destes pontos, principalmente nos finais dos bairros mais distantes para acabar com o problema”, disse ele, acrescentando que acredita ter havido uma falha de programação da empresa.

Vinícius disse ainda que a Strans está trabalhando também para acabar com os conhecidos “buracos”, que pode ter ocorrido ontem. O “buraco”, segundo ele, é quando por algum motivo os primeiros ônibus não chegam ao destino antes de ser alcançado pelo que saiu depois dele. Nestes casos há um comboio de alguns coletivos seguindo juntos enquanto outros locais ficam desabastecidos.
 

Fonte: Da redação

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