Foto: Imagem enviada ao Piauí Hoje
Jornalista Arimateia Azevedo sendo conduzido por policiais
A 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça negou nesta quarta-feira (22) o pedido de habeas corpus ao jornalista Arimateia Azevedo, acusado de extorsão. Também foi revogada a decisão liminar que substitui a prisão preventiva pela domiciliar, ou seja, o jornalista terá que ficar recolhido a uma unidade prisional.
Por possuir graduação, o jornalista deve ficar em uma cela especial. O relator do habeas corpus, desembargador Joaquim Dias de Santana Filho votou pela manutenção da prisão preventiva, substituindo pela domiciliar. Ele considerou o risco de reincidência na prática do crime de extorsão já que existe processos contra o jornalista por calúnia e difamação. Os desembargadores José Ribamar Oliveira e José James votaram pela denegação da ordem.
ENTENDA O CASO
Arimateia Azevedo e dono do Portal AZ e foi preso em casa, no bairro Todos os Santos, zona sudeste de Teresina, no dia 12 de junho de 2020. A prisão foi deflagrada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), que na ocasião prendeu também o professor Francisco Barreto, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).
Segundo a investigação, o jornalista teria tentado extorquir um médico de Teresina e chegou a negociar R$ 20 mil para que parasse de publicar matérias negativas sobre o trabalho do profissional em seu portal de notícias. Barreto seria coautor do crime à medida que foi designado por Arimateia para se encontrar com o médico e receber o dinheiro combinado.
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