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Teresina tem mutirão de atendimento gratuito sobre Mal de Parkinson

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Segunda - 22/04/2013 às 22:04



Por sugestão da Academia Brasileira de Neurologia, para comemorar o Dia Mundial do Mal de Parkinson, o Hospital São Marcos realizou pela primeira vez no Piauí, um mutirão de atendimento gratuito para pessoas que sofrem com essa doença degenerativa, ainda pouco conhecida.

O Mal de Parkinson ou Doença de Parkinson é caracterizada por uma desordem de movimentos devido à disfunção dos neurônios que controlam e ajustam a transmissão dos comandos vindos do cérebro para os músculos. É uma doença degenerativa do sistema nervoso central, com início geralmente após os 50 anos de idade.

O principal sintoma do Mal de Parkinson é o tremor nas mãos, mas durante o mutirão de consultas, a equipe do Hospital São Marcos explicou aos pacientes e acompanhantes outros pontos que devem ser observados, como a depressão. “O primeiro sinal pode ser uma sensação de cansaço ou mal estar no fim do dia. O paciente frequentemente torna-se deprimido sem motivo aparente. Podem ocorrer lapsos de memória, dificuldade de concentração e irritabilidade”, explicou o Neurologista Kelson Almeida.

Os sintomas da doença de Parkinson variam de pessoa para pessoa. Algumas pessoas podem apresentar sintomas graves, enquanto outras apresentam apenas alguns sintomas leves.

Os pacientes assistiram a depoimentos de outros pacientes que convivem com o Mal de Parkinson, fizeram consultas e testes de memória, concentração e movimentos, junto com seus acompanhantes, os atendimentos foram feitos por estudantes de medicina da Universidade Federal e Estadual do Piauí, supervisionados pelo Neurologista da equipe, Kelson Almeida. “A ideia é que a família toda esteja ciente dos sintomas e tratamento, já que a doença não tem cura, mas é facilmente controlada se fizer tudo conforme prescrições médicas”, explica o Neurologista.

O Mal de Parkinson é uma das doenças neurológicas mais frequentes, visto que sua prevalência situa-se entre 80 e 160 casos por cem mil habitantes, acometendo, aproximadamente, 1% dos indivíduos acima de 65 anos de idade.

Os principais fatores que podem desencadear a doença são o uso exagerado e contínuo de medicamentos, trauma craniano repetitivo (os lutadores de boxe, por exemplo, podem desenvolver a doença), isquemia cerebral (quando a artéria que leva sangue à região do cérebro entope), frequentar ambientes tóxicos, como indústrias de manganês e outros.

Fonte: assessoria

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