Foto: RBA
Taxa de analfabetismo é de 11,2% entre negros, 11,1% entre pardos e de 5% entre os brancos
A taxa de analfabetismo no estado do Piauí, para pessoas maiores de 15 anos, apresentou uma redução de 1,3 ponto percentual entre os anos de 2016 e 2022, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada pelo IBGE. Em 2016, a taxa de analfabetismo era de 16,1%, enquanto em 2022 esse número caiu para 14,8%.
Considerando a análise mais recente entre os anos de 2019 e 2022, a queda na taxa de analfabetismo foi de 0,2 ponto percentual, saindo de 15% para 14,8%. A pesquisa considera como analfabeta a pessoa que não possui a capacidade de ler ou escrever um simples bilhete.
Ao analisar a faixa etária, constatou-se que em 2022 a maior prevalência de analfabetismo no Piauí estava entre as pessoas com 60 anos ou mais, atingindo 40,4%. Em relação a 2016, quando essa taxa era de 44,4%, houve uma queda de 4 pontos percentuais.
Em 2022, os dados mostraram que a taxa de analfabetismo no Piauí era de 14,8% para pessoas de 15 anos ou mais, 18,3% para pessoas de 25 anos ou mais, 26,7% para pessoas de 40 anos ou mais, e 40,4% para pessoas de 60 anos ou mais.
Quando analisado por gênero, a taxa de analfabetismo entre a população de 15 anos ou mais era maior entre os homens, com 16,2% dos homens piauienses, enquanto entre as mulheres era de 13,5%.
Em relação à cor ou raça da população, o analfabetismo atingia uma prevalência maior entre a população preta e parda, com 15,9% de analfabetos entre pessoas de 15 anos ou mais, enquanto entre a população branca essa taxa era de 10,8%.
Além disso, houve um aumento no indicador de conclusão do ensino básico obrigatório, que vai até o ensino médio, para a população de 25 anos ou mais. O percentual de conclusão passou de 32,6% em 2016 para 40% em 2022, representando um crescimento de 7,4 pontos percentuais nesse período.
Esses dados demonstram uma redução no índice de analfabetismo no Piauí, além de um avanço na conclusão do ensino básico obrigatório. No entanto, ainda são necessários esforços para garantir a universalização da educação e a redução das desigualdades educacionais no estado.
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