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ANÁLISE

Suicídio ou assassinato? Entenda quem era Jeffrey Epstein

Psicólogo e Escritor Alexandre Bez comenta sobre o perfil psicológico de um pedófilo

Redação

Terça - 13/08/2019 às 18:36



Foto: Reprodução Internet Psicólogo e Escritor Alexandre Bez
Psicólogo e Escritor Alexandre Bez

Os questionamentos crescem nos Estados Unidos e no mundo após a morte do bilionário americano, Jeffrey Epstein, ocorrida neste sábado (10) em uma unidade prisional de Nova York. O magnata enfrentava acusações de tráfico sexual envolvendo menores de idade e aguardava julgamento.

Mesmo com o pronunciamento oficial descrito pela polícia, para boa parte dos americanos, o suposto enforcamento do empresário foi forjado. Segundo o Psicólogo e Escritor Alexandre Bez, não é da natureza de um pedófilo o atentado contra sua própria vida.

“Não existe uma regra absoluta para todos os pedófilos e suas psicopatias, mas estudos relatam que o suicídio não faz parte da natureza do criminoso. Ele perderia sua fonte de alimento existencial”.

O The New York Times afirma que o investidor foi encontrado enforcado na cela e declarado morto logo que chegou ao pronto-socorro.  Segundo a reportagem, Epstein havia sido colocado em observação para risco de suicídio há duas semanas, depois que foi encontrado quase inconsciente na cela com ferimentos no pescoço.

“A pedofilia é uma condição psiquiátrica-orgânica, que influi patologicamente em toda a esfera psicoemocional, sendo uma perversão sexual especialmente orientada pela atração de menores. Esses monstros urbanos apresentam uma das piores manifestações de uma parafilia sexual”, declara o escritor.

O bilionário, cujos amigos incluem o presidente Donald Trump, o ex-presidente Bill Clinton, o príncipe Andrew, da Grã-Bretanha, Leslie Wexner, dono entre outras da marca de Victoria’s Secret, e milionários como Mort Zuckerman e o cofundador de Google Sergey Brin, já havia sido condenado por pagar jovens por massagens sexuais. Ele passou 13 meses em uma prisão do condado, da qual poderia sair durante o dia e retornar à noite, antes de ser libertado, em 2009.

O psicólogo escreve sobre Jeffrey Epstein em sua obra “Monstros Urbanos”, uma coleção de três volumes, na qual Alexandre aborda histórias dos maiores pedófilos, assassinatos e estupradores do mundo.

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