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Soltos acusados de tentar concurso da PM. Só tenente contrinua preso

PM concurso fraude soltos

Segunda - 02/12/2013 às 13:12



O coordenador do Greco, delegado Menandro Pedro, afirmou que dos seis presos acusados de venda e compra do garabito do concurso público para soldados e oficiais da Polícia Militar (PM), realizado no domingo (01), apenas o tenente Elivaldo, que vendia os gabaritos, continua preso. Os presos libertados pagaram fiança, cada, de quatro salários mínimos.

Os presos que compraram os gabaritos foram libertados após pagamento fiança.

Menandro Pedro disse que o Serviço de Inteligência da Polícia Militar também prendeu outras pessoas por venda e comprar de gabaritos das provas da PM.



Menandro Pedro declarou que não existia nenhuma relação entre o grupo liderado pelo tenente Elivaldo e o grupo de pernambucanos preso pela Polícia Militar.

"Até agora não existe nenhuma ligação com o grupo. Mas as investigações continuam e vamos ver se eles tem alguma relação, mas pelo que foi investigado ate agora, não há ligações entre os dois grupo", disse o coordenador da GRECO.

Menandro Pedro disse que o tenente Elivaldo cooptou uma senhora que tinha feito concurso e foi aprovada na PM do Maranhão, mas precisava entregar o Teste de Aptidão física (DAF). Ela não tinha condições de passar por ter idade avançada.

O tenente Elivaldo e seu filho treinaram a mulher, que acabou passando no concurso. Agora, o tenente pediu favor a mulher para que fizesse prova da Polícia Militar do Piauí e passasse o gabarito para ele conseguir colocar o filho na PM através de concurso. Ele pediu a mulher que ela fizesse a prova, saísse com o gabarito para que ele repassasse para o filho, mas era mentira, porque o tenente queria mesmo era vender o gabarito para outros candidatos por até R$ 10 mil.

"O militar cobrava R$ 1 mil antes do concurso e R$ 10 mil caso o candidato fosse aprovado no concurso. Todos os outros cinco presos tinham relação com ele, porque o tenente passava para eles o gabarito da prova através de mensagens no celular. Esse pessoal estava dentro da sala, recebia o gabarito para fazer a prova", disse Menandro Pedro, revelando ainda que Elivaldo também passava o gabarito por email.



Apesar da proibição de acesso aos locais da prova com celulares , os candidatos que receberam os gabaritos colocaram os celulares dentro de borrachas, algumas de preservativo, e colocavam dentro dos sapatos.

"A fraude de concurso público é um crime cuja pena vai até quatro anos de prisão. Os agentes da Greco chegaram a fazer provas do concurso da polícia militar infiltrados nas sala de aulas para fazerem as investigações. 20 policiais foram infiltrados nas salas de aulas durante a operação", disse Menandro Pedro


Fonte: MN

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