Foto: Reprodução
Cristiano Ribeiro, presidente do Sinpoljuspi
Após recusarem a proposta do Governo do Estado que aceitou pagar o reajuste de 24% à categoria, só que dividos em quatro parcelas de 6% nos meses de maio e novembro de 2011 e 201, os policiais civis dediciram hoje (15) parar por tempo indeterminado.
Em resposta, o governo já acionou a Polícia Militar para ocupar delegacias e unidades da Segurança que estiverem abandonadas por conta da greve. O governo também fez contato com a Força Nacional para que possa se deslocar ao Piauí caso a greve venha a representar algum risco para a população piauiense.
Em resposta a uma representação da Procuradoria Geral do Estado, contra a greve, o desembargador Augusto Falcão Lopes, do Tribunal de Justiça do Piauí, concedeu liminar determinando que os policiais civis parados sejam substituídos por policiais militares nas delegacias do Piauí.
“Este é um ato inconstitucional, fere a Constituição Brasileira. Cada polícia tem o seu estatuto, a Polícia Civil trabalha com investigação e a Polícia Militar é a polícia ostensiva", reclamou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Penitenciários do Piauí – Sinpoljuspi, Cristiano Ribeiro.
O presidente não vê qualquer necessidade da colocação da Polícia Militar nas delegacias e outras unidades da Segurança e nem da convocação da Força Nacional para substituir os policiais civis e penitenciários em greve.
"Os problemas internos devem ser resolvidos no diálogo. O trabalho investigativo é regido por lei própria e é de responsabilidade da Polícia Civil”, defende.
Fonte: Paulo Pincel
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