Foto: Sindserm
Paralisação dos servidores do Centro de Diagnóstico Raul Bacelar
Servidores públicos municipais lotados no Centro de Diagnóstico por Exames Raul Bacelar, na zona Sul de Teresina, paralisaram as atividades na quinta-feira (05) e sexta-feira (06). O objetivo da paralisação é advertir a Prefeitura Municipal de Teresina (PMT) sobre a possibilidade de deflagração de uma greve por tempo indeterminado caso não haja negociações das reivindicações dos servidores.
A categoria denuncia o acúmulo de condições precárias de trabalho que se agravam com a política de arrocho salarial promovida pela PMT. Segundo o Sindicato das(os) Servidoras(es) Públicas(os) Municipais de Teresina (SINDSERM), nos anos de 2019 e 2023, trabalhadores de diferentes setores da categoria foram excluídas dos reajustes salariais. Além disso, a Prefeitura não paga a gratificação laboratorial referente ao exercício específico das atividades no laboratório.
A paralisação de 48 horas foi aprovada em Assembleia Setorial realizada no dia 1º de setembro. Na terça-feira houve manifestação em frente ao Raul Bacelar e hoje os servidores realizaram manifestação na frente à Câmara Municipal.
Os servidores do Raul Bacelar são responsáveis por atender toda a rede municipal de saúde da capital com profissionais das especialidades de bioquímica, hematologia, imunologia, dentre outros, realizando a coleta de materiais para exames e os encaminhamentos necessários para o atendimento à população.
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) divulgou uma nota e disse que não recebeu nenhuma proposta neste ano sobre o aumento salarial por parte do Sindicato para os servidores do Laboratório Raul Bacellar.
Veja a nota na íntegra:
A diretoria de Recursos Humanos da Fundação Municipal de Saúde não recebeu, em 2023, nenhuma proposta de aumento salarial enviada pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Teresina que contemple os servidores do Laboratório Raul Bacellar.
A FMS entende que uma greve, especialmente no setor da saúde, que é uma área que presta serviços essenciais, não deve ser deflagrada sem ter ocorrido nenhuma tentativa de diálogo e ou negociação.
A FMS reitera seu compromisso com o diálogo e em defesa da prestação dos serviços de saúde.
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