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MOBILIZAÇÃO

Seis sindicatos se reúnem para cobrar reajuste no adicional de insalubridade no Piauí

Profissionais das áreas de Segurança e Saúde afirmam que o adicional está congelado há 15 anos

Da Redação

Sexta - 10/06/2022 às 08:38



Foto: Divulgação ​Categorias da área de Saúde e Segurança discutem sobre o adicional de insalubridade dos servidores públicos do estado
​Categorias da área de Saúde e Segurança discutem sobre o adicional de insalubridade dos servidores públicos do estado

Profissionais das áreas de Saúde e Segurança se mobilizaram para pedir mudanças no pagamento do adicional de insalubridade no Piauí. As categorias alegam que o adicional está congelado há 15 anos e sem previsão de reajuste. 

Nesta semana, os profissionais se reuniram em assembleia para tratar sobre o assunto. Participaram da discussão os representantes dos Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI), Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Piauí, Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Piauí, Associação dos Peritos Criminais, Odontos e Médicos Legistas do Estado do Piauí, Associação dos Polícias Civis do Estado do Piauí e do Conselho Regional de Odontologia e membros das categorias citadas.

A reunião foi conduzida pelo presidente do Simepi, Dr. Samuel Rêgo, que apresentou um panorama do pagamento de insalubridades aos funcionários públicos piauienses.

“Desde 2007, o Governo do Estado vem fazendo manobras inconstitucionais e imorais para tentar economizar às custas do funcionalismo público e infelizmente, isso já vem acontecendo há, praticamente, 15 anos. Até então as estratégias que foram adotadas para tentar reverter essa situação lastimável não foram frutíferas. Mas nós entendemos que o momento agora é propício para essa mudança, e o que está propiciando isso é essa unidade entre várias sindicatos e categorias hoje aqui presentes”, explicou o presidente do Simepi.

Segundo o Simepi, o adicional de insalubridade pago a servidores públicos estaduais no Piauí sofreu duas manobras por parte da gestão pública, que primeiro estabeleceu um teto para o benefício e, posteriormente, congelou a insalubridade. As categorias, separadamente, já buscavam a modificação dessa realidade. Agora, unidas, esperam uma resposta imediata da governadora, Regina Sousa, para as demandas das categorias.

"Saúde e Segurança Pública são serviços essenciais e que merecem a atenção do Governo. A valorização desses profissionais que atuam na área da Saúde e Segurança faz parte do investimento, pois doenças decorrentes de locais insalubres comprometem a continuidade da prestação do serviço à população em decorrência do afastamento por motivo de tratamento de saúde dos policiais e médicos", disse o Sindepol.

O delegado Higgor Martins, presidente do Sindepol, disse que a categoria irá se reunir novamente no próximo dia 15 para deliberar sobre um cronograma de paralisações das atividades, de formas pontuais e temporárias.

A governadora Regina Sousa (PT) deve receber um ofício para que possa discutir sobre o assunto com as categorias.  


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