Geral

Renan e Cunha entre citados na lista negra do procurador Janot

do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-R

Quarta - 04/03/2015 às 18:03



Foto: Carlos Humberto/STF Procurador-geral da República, Rodrigo Janot
Procurador-geral da República, Rodrigo Janot
Além do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA), o senador Edson Lobão (PMDB-MA), a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), o senador Fernando Collor (PTB-AL) e o deputado federal Nelson Meurer (PR-PR) são apontados como integrantes da lista de possíveis investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no escândalo de corrupção da Petrobras descoberto com a Operação Lava Jato.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu, nesta terça-feira (03), a abertura de 28 inquéritos contra políticos e pessoas sem o chamado foro privilegiado. O caso tem como relator o ministro Teori Zavascki. Estes 28 inquéritos são referentes a 54 pessoas. As pessoas que não tem foro privilegiado e que podem ser alvo de investigação pelo STF, tem alguma relação direta ou coautoria de participação dos atos de corrupção na Petrobras.

Nesta quarta-feira, o jornal O Globo informou que Negromonte, atualmente conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), deveria ser investigado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Entretanto, a PGR entendeu que as investigações contra o ex-ministro tem conexões diretas com as atuações de parlamentares do PP, por isso ele deveria ser investigado pela PGR. Já o jornal Folha de S. Paulo aponta Hoffman, Collor, Lobão e Meurer como outros políticos possivelmente investigados por envolvimento na Lava Jato.

A senadora paranaense, conforme delação do doleiro Alberto Youssef, teria recebido R$ 1 milhão para a campanha de 2010. Ela negou envolvimento com Youssef. Já o ex-ministro de Minas e Energia, também foi citado nos depoimentos de Youssef como beneficiário do esquema.O ex-presidente da República e senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) é outro apontado como possível investigado. Durante a apuração de crimes da Lava Jato, foram identificados depósitos bancários em favor do senador feitos pelo Posto da Torre, em Brasília. O posto de gasolina é tido como uma espécie de caixa eletrônico a políticos envolvidos no esquema. Collor também é apontado como beneficiário de um acordo entre o grupo de Youssef, uma rede de postos de São Paulo e a BR Distribuidora, no valor de R$ 300 milhões. Segundo delatores, por ajudar a mediar esse acordo, o petebista recebeu R$ 3 milhões de propina.

Os policiais federais também identificaram depósitos bancários do Posto da Torre em favor do federal Nelson Meurer, motivo pelo qual ele também deve ser investigado pelo Supremo. Tanto Collor, quanto Meurer, negam qualquer relação com o doleiro Youssef

Fonte: Congresso em foco

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: