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Presidente da OAB-PI quer implementar advocacia dativa na região

O presidente explicou em entrevista que esse é um dos desafios da sua gestão

Sábado - 11/06/2022 às 20:57



Foto: Divulgação Celso Barros Neto
Celso Barros Neto

O presidente da Ordem dos Advogados do Piauí seccional Piauí (OAB-PI), o advogado Celso Barros Coelho Neto, se propôs a fortalecer a defesa das prerrogativas, fiscalizar o acesso ao Judiciário pelos advogados do estado, restabelecer as contas da entidade no pós-pandemia, implementar a advocacia dativa na região. 

O problema do acesso ao Judiciário no Piauí, segundo o presidente, notadamente o estadual, se dá pelo número insuficiente de juízes. “A falta de acesso à Justiça é pela própria falta de estrutura do Judiciário, que não consegue chegar em todo o estado. E nós tivemos aqui a agregação de comarcas. E essas agregações de comarcas acabaram prejudicando o cidadão piauiense, que deixou de ter o Judiciário próximo, na sua própria cidade”, conta. Ele defende que muitas comarcas devem voltar a existir, e a OAB-PI luta por isso.

Também tendo em vista esse alargamento do acesso às estruturas do Estado de Direito, Celso Barros Coelho Neto afirma que mira 2023 como o ano em que a advocacia dativa será concretizada no estado. De acordo com ele, não há um plano para que, nos próximos anos, haja a reestruturação da Defensoria Pública. Portanto, surge a necessidade de que advogados privados sejam designados para dar conta do atendimento à população hipossuficiente.

Celso Barros Coelho Neto conta com a experiência de anos de militância no sistema OAB e a inspiração familiar para o cumprimento das missões propostas. O avô dele, Celso Barros Coelho, que comemorou 100 anos de idade em 11 de maio, presidiu a instituição de 1963 a 1974. Para o neto e atual presidente, a participação na OAB ajuda na construção da entidade, melhoria dos serviços e no engrandecimento da importância social da Ordem.

O Presidente ainda falou que a implantação desse projeto é um grande desafio. "Nós temos um desafio interessante de iniciar, introduzir a advocacia dativa no Piauí. É um estado muito extenso, tem a Defensoria Pública, mas que não consegue estar presente em todo o Piauí. E, por conta da Defensoria Pública com o número aquém do necessário, e esse número não irá aumentar nos próximos anos, não há um plano para que nesses próximos anos haja, realmente, a reestruturação da Defensoria aqui, surge a necessidade de que nós implementemos a advocacia dativa. 

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Fonte: OAB Piauí

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