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OPERAÇÃO PARADOXO

Prefeitura de Ipiranga do Piauí diz que operação da PF mira contratos da gestão anterior

Segundo a atual gestão, a suspeita de corrupção ocorreu na gestão do ex-prefeito Zé Maria

Da Redação

Quarta - 15/12/2021 às 12:16



Foto: Divulgação Polícia Federal cumpre mandados em prefeituras do Piauí
Polícia Federal cumpre mandados em prefeituras do Piauí

A Prefeitura de Ipiranga do Piauí divulgou uma nota de esclarecimento sobre a operação Paradoxo, da Polícia Federal, que foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (15) para apurar um esquema de corrupção entre empresários, secretários e vereadores na microrregião de Picos, no Sul do Piauí. 

Agentes da Polícia Federal cumprem nove mandados de busca e apreensão em Ipiranga do Piauí e São Luís do Piauí. Ao todo,  a quadrilha desviou pelo menos R$ 1,5 milhão.

Em nota, a Prefeitura de Ipiranga do Piauí disse que a documentação solicitada pela PF se refere a licitações, contratos e pagamentos dos anos compreendidos entre 2018 a 2020, período da gestão do ex-prefeito Zé Maria (2013-2020). A prefeitura disse ainda que a ação foi acompanhada por agentes públicos municipais, que colaboraram com as solicitações.

Veja a nota:

Segundo a PF, os crimes investigados são de corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A operação acontece em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU), com participação de 25 Policiais Federais e três Auditores da CGU.

As investigações apontam investigações que foram repassados valores de empresas sediadas em Picos para agentes púbicos vinculados a municípios da microrregião. Os repasses ocorreram nas mesmas datas dos pagamentos realizados às empresas relativos a obras e serviços executados nos municípios envolvidos.

Segundo a CGU, as empresas envolvidas nas investigações receberam de órgãos públicos municipais, estaduais e federais do estado do Piauí pagamentos da ordem de R$ 52 milhões desde 2014.

Já foram apuradas irregularidades em procedimento licitatório que resultou na vitória de uma das empresas investigadas, bem como a remessa de valores a título de pagamento de vantagem indevida superior a R$ 1,5 milhão. Além disso, restou demonstrada a utilização, pelo grupo criminoso, de pessoas interpostas com a finalidade de promover a lavagem do dinheiro obtido com a prática dos crimes.

Na ação de hoje, nenhuma pessoa foi presa. O material apreendido será analisado e a polícia irá decidir se pede a prisão preventiva dos investigados.

 

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