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EXECUCAÇÃO DE MÉDICOS

Polícia acha corpos de traficantes suspeitos de matar médicos no Rio

Traficantes teriam confundido o médico Perseu Almeida com o miliciano Taillon de Alcântara

Da Redação

Sexta - 06/10/2023 às 08:41



Foto: Brasil 247 Corpos encontrados podem ser dos executores dos médicos
Corpos encontrados podem ser dos executores dos médicos

Foram encontrados, no final da tarde dessa quinta-feira, 5, os corpos de quatro supostos traficantes dentro de dois carros. Os corpos foram encontrados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e a hipótese é de que eles sejam os assassinos dos três médicos que morreram, na madrugada de ontem, na orla da Barra da Tijuca, na capital carioca.  

Os supostos traficantes teriam sido executados a mando da cúpula do Comando Vermelho, maior facção criminosa do Rio de Janeiro, por terem confundido o médico Perseu de Almeida com o miliciano Taillon de Alcântara, filho do chefe da milícia de Jacarepaguá, Muzema e Rio das Pedras, e rival da quadrilha do narcotráfico.

Dois dos supostos traficantes encontrados mortos são suspeitos: Philip Motta Pereira, o Lesk, e Ryan Nunes de Almeida.

A polícia confirmou que Bruno Pinto Matias, o Preto Fosco, e Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW, não estão entre os mortos. Eles também estão entre os suspeitos do assassinato dos médicos.

Entre os três médicos mortos está o ortopedista Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Filho de miliciano, conhecido como Taillon (à esquerda), seria o alvo e teria sido confundido com o médico Perseu (à direita)

Versão oficial da polícia provoca desconfiança nas redes

A versão oficial da polícia civil do Rio de Janeiro sobre o crime bárbaro contra quatro médicos na Barra da Tijuca provoca desconfiança nas redes sociais. "A execução ocorreu porque traficantes confundiram o médico com miliciano e depois de descobrirem o erro os traficantes foram assassinados. Em menos de 24 horas tão falando isso...

Nessa versão os autores do fato não estariam vivos e a investigação seria encerrada", apontou a professora de filosofia Bia Gomes. O comunicador Thiago dos Reis aponta a possibilidade de queima de arquivo. "Milicianos matam o irmão de uma das deputadas mais atuantes contra o bolsonarismo e apagam os assassinos antes que possam delatar o mandante, é isso mesmo?", questiona.

Fonte: Brasil 247

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