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PM suspeita de envolvimento com gangues

A polícia suspeita do envolvimento do empresário Rafael Barbosa Freitas, de 25 anos, com gangues de

Terça - 08/09/2015 às 13:09



Foto: reprodução Casal foi assassinado na sexta-feira na zona Sul
Casal foi assassinado na sexta-feira na zona Sul
A polícia suspeita do envolvimento do empresário Rafael Barbosa Freitas, de 25 anos, com gangues de arruaceiros e quadrilhas de traficantes, assaltantes e outros criminosos que atuam nas Vilas da Paz, Costa Rica e Jerusalém, na zona Sul de Teresina. Rafael Freitas foi executado junto com a esposa, Adelina Vieira do Nascimento, de 24 anos, à 1h da madrugada de sábado, quando passavam pela rua Desembargador Mota, no bairro Monte Castelo, também na zona Sul da capital.

Adelina dirigia o Honda Civic, com Rafael no banco do carona, pelas rua do bairro Três Andares, onde deixariam Abraão Jackson Almeida Oliveira, funcionário da ótica de Rafael. Dois homens se aproximaram do Honda em uma motocicleta CB 300 e dispararam aproximadamente 15 tiros de pistola .40 contra os vidros e portas do veículo. Rafael levou quatro tiros e Adelina dois, morrendo dentro do carro.

Segundo informações do Cabo Mota, comandante do MotoRone, Rafael foi liberado da Central de Flagrantes, após ser preso na Jerusalém, dirigindo um Gol vermelho. “A gente conseguiu interceptar o mesmo já do lado do Detran, foi feito uma abordagem como de rotina e foi encontrado uma arma de fogo. Eles indagaram que a arma era para defesa pessoal deles aí continuamos as investigações porque logo cedo já tinha acontecido um tiroteio na avenida Jerusalém, então nós já estávamos suspeitando porque existe uma gangue chamada esporão de arraia que é formado por pessoas inimigas da área do pessoal da Jerusalém, Costa Rica e Vila da Paz”, lembrou.

O cabo acrescentou que as gangues rivais vivem num embate permanente, uma querendo acabar com a vida da outra. “A população fica no meio do fogo cruzado por isso que a polícia está 24 horas visando ostensivamente tirar de circulação, eles iam praticar mais homicídios naquela noite, felizmente a Rone interceptou e obtivemos êxito”, disse o cabo.

“Após a apreensão da arma eles foram levados para a Central de Flagrantes, como a arma não pode ser dos três então só um assumiu a arma e ficou por lá, os demais foram liberados. O Rafael já tinha envolvimento com esse pessoal, ele já vivia no mundo do crime a verdade é essa, há muito tempo eles viviam se confrontando, muitos inocentes já foram alvejados. A esposa dele estava na hora errada no local errado, ela esteve na Central eu conversei com ela, então fica difícil, mas a polícia fez o seu papel, não temos uma boa de cristal para adivinhar o que ia acontecer”, argumentou o militar.
 

Fonte: Redação

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