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NOVOS TEMPOS

pandemia acelera migração para o interior

Mercado imobiliário se adequa à nova realidade e famílias buscam mais conforto e segurança

Terça - 27/04/2021 às 15:13



Foto: Divulgação Habitação
Habitação

Desde o começo da pandemia, a rotina de todos foi modificada. Um dos aspectos marcantes, influenciado por esse cenário, foi a escolha de muitas famílias e pessoas a migrarem das capitais para o interior. Os motivos são os mais diversos. Entre eles, dois se destacam bastante: a necessidade de reduzir o ritmo agitado da vida urbana e o desejo por mais conforto e tranquilidade durante o isolamento social.

Seja qual a razão, o fato é que o mercado imobiliário busca se adequar a essa demanda que já despontava antes da pandemia, mas que se acelerou devido ao aparecimento do vírus. Pedro Nogueira Lima, presidente do Conselho de Corretores de Imóveis do Piauí (CRECI-PI), pontua que no isolamento social mais pessoas viram a necessidade de buscar uma vida mais tranquila longe dos centros urbanos.

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Segundo Pedro, muitos fatores contribuem para essa mudança de cenário. Ele ressalta que “a busca por um custo de vida mais barato é fator importante. Há também a segurança, uma vez que a tendência é haver mais tranquilidade nessas zonas afastadas das capitais. E, sobretudo, estar juntos em casa, neste momento de pandemia, exigiu um ambiente mais acolhedor, amplo e que funcione para toda a família, especialmente se ela for grande”, destaca.

Quem faz parte dessas estatísticas de migração é Suelenn Silva, jornalista, que saiu da capital para uma cidade que fica a 450 km de Teresina. Casada há um ano, o marido morava no interior e ela na capital. Ela sempre teve o desejo de mudar os hábitos de vida e a pandemia acelerou a decisão. “Compramos uma casa e comecei a viver numa cidade pequena com apenas 19 mil habitantes e ganhei muita qualidade de vida. O tempo passa diferente. As distâncias são muito menores. Então dirijo pouco, acordo cedo e durmo mais cedo”, compartilha.

No aspecto profissional, Suelenn destaca que precisou se adaptar ao home office e fazer algumas atividades domésticas. Segundo ela, é uma busca permanente de equilíbrio. “Sinto falta da troca presencial com os colegas de trabalho, afinal somos um ser coletivo. Porém, percebi como é possível exercer minha função e ter qualidade de vida, trabalhando em casa”, frisa.

Com o fácil acesso à internet e a digitalização no ambiente de trabalho, o mercado percebeu que é possível ter um bom rendimento profissional trabalhando em sua própria residência. Além disso, as empresas enxergaram uma opção de redução dos custos de seus escritórios com o trabalho em home office.

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