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Mulher mata a filha recém nascida afogada em riacho da cidade de União

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Sexta - 02/01/2015 às 01:01



 Uma mulher, identificada pela polícia com as iniciais A.C, é acusada de matar a própria filha afogada dentro de um riacho na zona urbana do município de União por volta das 17 horas de quarta-feira (31).

Ele tinha acabado de dar a luz e abandonou a criança recém-nascida na água. O corpo do bebê foi encontrado moradores da região que passaram pelo local minutos depois. De acordo com o investigador da Delegacia de União, a mulher foi encontrada cerca de uma hora depois em sua residência, no Centro da cidade, e apresentou extrema frieza ao prestar depoimento ao delegado Júlio Lima.

A polícia chegou até ela através da ajuda de populares. “Nós fomos acionados e quando chegamos ao local, de fato encontramos um corpo minúsculo boiando na água e ainda havia umas marcas de sangue, o que nos levou a considerar o fato de que ela tinha acabado de vir ao mundo. Era uma menina recém-nascida. Nós fizemos o resgate e começamos as diligências imediatamente no sentido de encontrar o autor do crime. Como a região ali perto é pequena e todo mundo se conhece, os populares nos apontaram as mulheres que estavam grávidas e nós conversamos com cada uma delas. A autora do crime ainda confessou tudo”, relata o investigador.

A mulher foi conduzida até o Hospital Estadual de União onde foi submetida a exames que constataram que ela havia entrado em trabalho de parto há poucas horas. “Ela não conseguiu ir muito longe. A dor física de um parto é muito grande, a mulher fica fraca e ela estava exausta, o que serviu para aumentar ainda mais as suspeitas que se confirmara com o exame. Ela a princípio negou, mas depois se viu sem saída e acabou contando como fez tudo”, afirma o investigador do 20º DP.

Sobre a motivação do crime, a mulher disse à polícia que não tinha condições de criar a menina porque já era mãe de três filhos e sua família também não aceitava a ideia de mais uma criança. A.C continua internada no Hospital de União e, quando tiver alta, será ouvida mais uma vez pelo delegado daquela cidade. Ela deve ser indiciada por crime de infanticídio cuja pena varia de dois a seis anos de reclusão.

Fonte: Da redação comjfagora

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