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Mototaxistas participam de palestra para prevenir acidentes de trânsit

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Segunda - 05/05/2014 às 18:05



O Projeto Pense Bem Trauma, que leva orientações preventivas sobre traumatismos de crânio e da coluna vertebral, realizou, ontem (4), uma palestra especial para mototaxistas que atuam em Teresina. A ação foi realizada em parceria com o sindicato da categoria, que revela que, atualmente, há cerca de 30 mototaxistas de Teresina sem trabalhar por conta de sequelas ocasionadas por acidentes de trânsito.



A palestra aconteceu no Clube dos Cabos e Soldados, localizado na zona Sul de Teresina, e foi ministrada pelo neurocirurgião Benjamim Pessoa Vale, que é presidente voluntário da Associação Reabilitar, entidade sem fins lucrativos que administra o Centro Integrado de Reabilitação (Ceir). Ele apresentou alguns índices alarmantes de mortes ocasionadas por acidentes de trânsito no Brasil - cerca de 50 mil a cada ano - e apontou, também, que o trânsito é responsável por quase 68% dos traumas de crânio registrados no Piauí.



“Nosso foco é a prevenção, por isso trazemos orientações sobre as principais causas dos traumatismos para que a população veja como evitar esses casos. Além dos acidentes de trânsito, temos também casos de quedas e violência, outros grandes vilões”, explica Benjamim Pessoa Vale.



De acordo com o Pense Bem Trauma, as principais vítimas do problema têm faixa etária entre 15 e 44 anos. Quando sobrevivem aos traumatismos, os pacientes em casos mais graves passam por tratamentos de saúde e reabilitação que chegam a custar até R$ 100 mil. “Casos de trauma mudam a rotina da vítima e também de toda a família, que não está preparada para lidar com aquela situação. Quem sofre um traumatismo costuma ter sequelas para o resto da vida”, ressaltou Benjamim.



O presidente do Sindicato dos Mototaxistas de Teresina (Sindmot), Ricardo Ribeiro, afirma que o convite para a palestra faz parte das comemorações pelo Dia Estadual dos Mototaxistas, celebrado no último dia 3 de maio. “Nossa categoria trabalha no trânsito e sabemos que é uma atividade perigosa. Atualmente, temos vários colegas sem poder trabalhar porque estão se recuperando de acidentes e acreditamos que somente a conscientização pode resolver esse problema”, revela Ricardo.

Fonte: assessoria

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