Foto: Reprodução
Manifestantes
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, recebeu nesta segunda-feira (17) dois manifestantes ligados ao protesto realizado ao lado do estádio Mané Garrincha no último sábado, em Brasília, contra os gastos da Copa das Confederações e Copa do Mundo.
O governo, de acordo com assessoria da pasta, quer buscar um “canal de comunicação” com os manifestantes. Um grupo de 800 pessoas, segundo a Polícia Militar, participou do protesto ao lado do estádio antes do jogo Brasil e Japão. Houve confronto entre polícia e manifestantes.
De acordo com os manifestantes recebidos por Gilberto Carvalho, as pessoas que protestaram durante a abertura da Copa das Confederações não pertencem a um único grupo, e sim a diversas entidades diferentes,
“Foi um movimento desarticulado e pulverizado”, disse Rodrigo Montezuma, diretor de mobilização do Instituto de Mobilização e Controle. Ele e sua filha, Illyusha Montezuma foram os dois manifestantes recebidos nesta manhã por Carvalho. Rodrigo, porém, não estava presente no protesto e atuou como organização do movimento.
O Instituto de Fiscalização e Controle, que protestou por maiores investimentos em educação e saúde, de acordo com Rodrigo, não tem filiação política.
Segundo Rodrigo, outros grupos foram chamados para a reunião desta segunda-feira, mas não compareceram. Sua filha relatou que foi agredida por policias militares durante a manifestação. “Foi uma festa muito triste, muito covarde, antidemocrática”, disse a estudante de Ciências Políticas. “Presenciamos várias cenas de covardia da polícia. O que nós queremos é o direito de se manifestar pacificamente”, afirmou.
Nesta segunda (17), o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, disse em entrevista ao programa "Bom Dia DF", da TV Globo. que a atuação da Polícia Militar na repressão dos protestos ocorreu para “proteger o cidadão". Segundo ele, os agentes só agiram quando o grupo tentou invadir o estádio.
Rodrigo Montezuma disse que Gilberto Carvalho se comprometeu a conversar com o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, para pedir uma apuração sobre eventuais excessos da Polícia Militar. A assessoria do ministro não confirmou a informação.
Fonte: globo.com
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