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Maternidade confirma morte de bebê de 17 dias por infecção

A Maternidade Dona Evangelina Rosa enviou nota de esclarecimento sobre a morte da pequena Eloa, de

Sábado - 04/06/2016 às 13:06



Foto: Ascom/Sesapi Maternidade Evangelina Rosa
Maternidade Evangelina Rosa
A Maternidade Dona Evangelina Rosa enviou nota de esclarecimento sobre a morte da pequena Eloa, de 17 dias, que morreu na última quinta-feira(02) vítima de infecção. A família da recém-nascida era da cidade de Anísio de Abreu, no sul do Estado.

De acordo com a maternidade, a bebê havia nascido no dia 15 de maio às 18 horas com 1,795 quilos, de 32 semanas e morreu após apresentar complicações decorrentes do quadro infeccioso apresentado (hemorragia e choque séptico) que culminaram com o óbito após tentativas de reanimação.

A nota diz ainda que a mãe apresentava fatores de risco para ter um recém-nascido prematuro, como doença hipertensiva específica da gravidez grave e risco para infecção no feto. “A criança nasceu prematura de 32 semanas de idade gestacional, uma faixa etária considerada de alto risco para mortalidade pela imaturidade pulmonar e imunológica. Passou 17 dias recebendo todos os cuidados necessários pra se recuperar, recebeu suporte ventilatório para a insuficiência respiratória e antibioticoterapia com antibióticos indicados pelas hemoculturas realizadas”.

Eloa morreu depois de não resistir há quatro paradas cardíacas e apresentar quadro de anemia.

O pai da criança, o radialista Jesus Lima, já havia denunciado no Cidadeverde.com, que sua filha morreu por infecção hospitalar e quem mais recém-nascidos também haviam apresentado quadro de infecção.

Jesus, atônito com a situação, reclama das condições da maternidade. “Estão querendo limpar os quartos e lá é meio precário. É feito de material que é um tipo de madeira e ferro e piso é ruim, fica levantado, onde pinga coisa molhada mofa. Minha tia achou até baratas. Ontem eu vi um gato andando lá por dentro. Lá não é decente pra uma criança recém-nascida. Só no quarto da esposa, foram 3 crianças com bactéria e infecção. Isso é estranho”, desabafa.

A Maternidade admite que está lutando para reduzir infecções em seus pacientes, através da Comissão Interna de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que trabalha ainda em fase de organização e que recentemente foi introduzida a higienização e desinfecção completa das áreas do hospital para a diminuição da sujidade e população microbiana.

A nota destaca que são 12 profissionais treinados para esse tipo de serviço e que também está em processo de ampliação a Unidade de Cuidados Intermediários (UCIN) que vai oferecer espaço mais adequado o cuidado dos recém-nascidos.

Nota de esclarecimento

A respeito da matéria - BEBÊ DE 17 DIAS MORRE E FAMÍLIA CULPA MATERNIDADE -, a Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) esclarece que a recém-nascida citada nasceu em 15 de maio de 2016, às 18h com 1,795 kg .

A mãe apresentava fatores de risco para ter um recém -nascido (Rn) prematuro, como doença hipertensiva específica da gravidez grave e risco para infecção no feto. A criança nasceu prematura de 32 semanas de idade gestacional, uma faixa etária considerada de alto risco para mortalidade pela imaturidade pulmonar e imunológica. Passou 17 dias recebendo todos os cuidados necessários pra se recuperar, recebeu suporte ventilatório para a insuficiência respiratória e antibioticoterapia com antibióticos indicados pelas hemoculturas realizadas.

Apesar de todo o esforço da equipe multiprofissional, o Rn apresentou complicações decorrentes do quadro infeccioso apresentado(hemorragia, choque séptico) que culminaram com o óbito após tentativas de reanimação.

Enfatizamos que a Maternidade está lutando para reduzir infecções em seus pacientes, através da Comissão Interna de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que está sendo reorganizada. Introduzimos recentemente a limpeza terminal (higienização e desinfeção completa das áreas do hospital para a diminuição da sujidade e população microbiana.). Sao 12 profissionais a mais - treinados para esse tipo de serviço - que já estão em vários setores . Também esta sendo iniciado um processo de ampliação da Unidade de Cuidados Intermediários (UCIN) que vai oferecer espaço mais adequado para o cuidados dos recém-nascidos.

Informamos, por fim, que nos solidarizamos com a família e nos colocamos à inteira disposição para qualquer outro esclarecimento.
 

Fonte: Caroline Oliveira

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