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Marco Zero discute formação de seminário sobre o trabalho escravo

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Terça - 05/06/2012 às 21:06



Os coordenadores do projeto Marco Zero dos estados do Piauí e Maranhão, estiveram em reunião para discutir sobre a formação de dois seminários de conscientização da sociedade civil, dos sindicatos dos trabalhadores rurais e da classe patronal sobre o trabalho escravo rural e urbano.

O projeto Marco Zero faz parte do II Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e tem como objetivo intermediar mão-de-obra para atividades rurais e proporcionar o encontro entre empregadores e trabalhadores, eliminando a figura do contratador ilegal, conhecido como “gato”, figura fomentadora do trabalho em condições análogas a de escravo no país.

A fim de definir o grupo de trabalho que irá organizar os seminários nos dois Estados, o Coordenador do Marco Zero no Piauí, Orlando Sá, a Coordenadora do projeto no Maranhão, Isaura Moura e a Chefe de Gabinete da Secretaria de Trabalho e Economia Solidária do Maranhão, Ana Fabíola Pascoal, reuniram-se e trataram de questões que serão abordadas nos seminários.

O objetivo dos seminários é discutir as ações do projeto que são realizadas para combater o trabalho escravo tanto na zona rural, como agora também, na zona urbana. A ideia é que seja firmada a parceria entre os dois Estados para que sejam feitos discussões e levantamentos sobre as ações e que se possa assim, aumentar o leque de proteção aos trabalhadores.

A proposta da parceria surgiu, segundo Isaura Moreira, pela proximidade existente entre os Estado do Piauí e Maranhão. “Muitos trabalhadores migram de um Estado para o outro em busca de oportunidades de trabalho e é necessário que se controle a saída destes para evitar que sejam escravizados em outras situações fora de seu Estado. Queremos unir forças para que juntos possamos buscar alternativas para combater essa prática”, declara a Coordenadora do projeto.

Os seminários que estão em fase de elaboração, serão realizados no mês de julho e o projeto Marco Zero convida toda a sociedade, além das federações e dos sindicatos dos trabalhadores rurais, as classes patronais, e as empresas de construção civil.

Fonte: ccom

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