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Luzilândia lembra os 15 anos da morte do prefeito Raimundo Marques

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Quinta - 09/08/2012 às 09:08



Ontem (08) para o município de Luzilândia não foi um dia comum. Desde cedo  o comentário dominante na cidade, desde o mercado público até os bairros da periferia, era a lembranças da de um crime  cometido no final da tarde daquele 08 de agosto de 1997, quando  foi assassinado o  então prefeito Raimundo Marques.

De família humilde, nascido na localidade Mocambinho, (hoje Joca Marques), nome que homenageou seu irmão João de Assis Marques (Joca Marques), o prefeito de Luzilândia, Raimundo Marques, teve uma carreira política vitoriosa, elegendo todos os seus sucessores.

Antes de ingressar na vida pública, apoiou o irmão Joca Marques, que se elegeu prefeito de Luzilândia quando exercia o seu 4º mandato de vereador, elegendo-se depois, três vezes, para o Legislativo Municipal.

O mandato de Joca Marques foi por um período de apenas dois anos (tampão). No ano de 1972, Raimundo Marques ajudou a eleger Durvalino Castelo Branco, seu sócio comercial, para um mandato de quatro anos. Em 1976, ele se elege pela primeira vez, com expressiva votação, para um mandato de seis anos. No ano de 1982, o seu sucessor foi o sobrinho Ismar Aguiar Marques, igualmente para um mandato de seis anos.

Em 1988, Raimundo Marques se elege pela segunda vez, sucedendo o sobrinho Ismar. Em 1992, elege mais uma vez o seu sucessor, na pessoa do também sobrinho, Francisco Marques. E se elege, finalmente, para suceder a este, em 1996, fazendo assim o seu 3º mandato intercalado.

Raimundo Marques era casado com Dona Valmércia Pires de Moura Marques, com a qual deixou dois filhos Ramon Pires de Moura Marques, na época vereador de Luzilândia, e Raimundo Nonato Marques Filho. Antes de ser comerciante ele foi lavrador e músico, ajudando o pai num pequeno conjunto, onde tocava cavaquinho. Ele foi assassinado aos 70 anos de idade.

O crime aconteceu quando o prefeito se encontrava em no posto rural, de sua propriedade e um pistoleiro atirou pelas costas. Após intensas investigações a Polícia chegou a um adversário político de Marques como acusado de ser o mandante. Anos depois ele foi absolvido pelo Tribunal Popular do Júri

Fonte: luzilandiaonline

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