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JULGAMENTO

Julgamento de Moro empata, é suspenso e será retomado na segunda (8)

Rodrigo Sade, do TRE do Paraná, votou a favor da cassação e empatou o placar

Da Redação

Quarta - 03/04/2024 às 17:18



Foto: TRE Paraná/Youtube O julgamento começou na segunda-feira (1º)
O julgamento começou na segunda-feira (1º)

O julgamento que discute a cassação do mandato e a inelegibilidade por oito anos do senador Sergio Moro (União-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato, foi suspenso nesta quarta-feira (3). A suspensão veio após o desembargador José Rodrigo Sade, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, votar a favor da cassação e empatar o placar.

Com a manifestação do magistrado, a desembargadora Claudia Cristina Cristofani pediu vista do processo (mais tempo para analisar) e suspendeu o julgamento, que será retomado na próxima segunda-feira (8). Ainda faltam os votos de cinco magistrados.

No entendimento de José Rodrigo Sade, Moro foi beneficiado eleitoralmente. Para o magistrado, ao realizar a pré-campanha à Presidência e depois sair candidato ao Senado, Moro gastou mais que os demais candidatos ao Senado e provocou desequilíbrio na disputa.

“O investigado Sergio Moro assumiu o risco verdadeiro de começar a gastar como candidato presidencial, expondo-se a ver sua candidatura impugnada sob a acusação de poder econômico", afirmou.

Caso seja cassado, Moro não deixará o cargo imediatamente porque a defesa poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se a eventual cassação for confirmada pelo TSE, novas eleições serão convocadas no Paraná para preencher a vaga do senador. Ele ainda ficará inelegível por oito anos.

Na segunda-feira (1º), o desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, relator do caso, votou contra a cassação e pela rejeição das ações nas quais o PT, o PL e o Ministério Público Eleitoral (MPE) acusam Moro de abuso de poder econômico pela suposta realização de gastos irregulares no período de pré-campanha nas eleições de 2022.

A defesa de Moro defendeu a manutenção do mandato e negou irregularidades na pré-campanha.

Fonte: Agência Brasil

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