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Independência da Guiné Bissau completa 36 anos

Piauí Hoje

Quinta - 24/09/2009 às 04:09



A Assembléia Legislativa realizou sessão especial na manhã de hoje (24.09) para comemorar o 36º Aniversário de Independência da República de Guiné-Bissau, que se libertou das amarras da colonização portuguesa. A proposição foi da deputada Lilian Martins (PSB) que destacou, em seu pronunciamento, as ligações entre o Brasil e o Continente Africano. Atualmente, 46 africanos estudam na Universidade Federal do Piauí, sendo 19 guineenses, através de convênio celebrado entre a UFPI e seus países. O mestre em Ciências Política Ricardo Ossagô falou sobre as lutas do povo guineeses pela libertação. Comandada pelo presidente da Casa, deputado Themistocles Filho, a sessão solene contou com a presença de diversas autoridades, como a Pró Reitora de Assuntos Comunitários da UFPI, Nadi Nascimento Nogueira, que representou o reitor Luis Júnior; da presidente da FUNDAC, Sônia Terra, do professor da UFPI, Fonseca Neto, além de muitos estudantes da Guiné e de outros países africanos. As falar na ocasião, a deputada Lílian Martins destacou as ligações entre o Brasil e a Guiné-Bissau, ressaltando que vão muito além da inegável herança africana que pode ser sentida nas mais diversas manifestações culturais do povo brasileiro, seja na religião, na culinária ou na música "a África e Guiné-Bissau estão presentes na própria formação do povo brasileiro e piauiense", assinalou. Citou como exemplo o fato da Guiné figurar hoje juntamente com o Brasil entre os maiores exportadores de castanha de caju. Já a Pró-Reitora de Assuntos Comunitários da UFPI, Nadi Nogueira, falou sobre o convênio do Governo Brasileiro, através do Ministério das Relações Exteriores, que criou o Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), que constitui uma atividade de cooperação com países em desenvolvimento, principalmente do continente africano, objetivando a formação de recursos humanos, possibilitando a cidadãos de países com os quais o Brasil mantém acordos educacionais ou culturais realizarem estudos universitários, em nível de graduação, nas instituições de ensino superior. Já o professor e historiador Fonseca Neto falou sobre as ligações entre o Brasil e a África. Ele lembrou entre outras coisas que a independência do Brasil desenvolveu-se num encaminhamento político que envolveu negócios, diplomacia, questões outras, numa portentosa negociação em que a tônica fora dada por José Bonifácio de Andrada e Silva, "em sua tristemente célebre frase, que traduz um projeto político das elites pátrias, de que "façamos a independência antes que o povo faça", assinalou, ressaltando que "no caso dos países da África, a Guiné (mas se inclua Moçambique, Cabo Verde e Angola) tudo se deu de maneira diferente, num contexto de guerra anticolonial intensa, uma vez caída na década de 70 do século XX a ditadura salazarista

Fonte: Alepi

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