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SAÚDE

Governo federal cria programa que visa eliminar 14 doenças

Dados do Ministério da Saúde mostram que, entre 2017 e 2021, essas doenças foram responsáveis pela morte de mais de 59 mil pessoas no país

Da Redação

Quarta - 07/02/2024 às 13:39



Foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil Pobreza
Pobreza

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Saúde, Nísia Trindade assinaram nesta quarta-feira (07) decreto que institui o Programa Brasil Saudável com o objetivo de eliminar 14 doenças que afetam as populações mais vulneráveis no Brasil,  entre as quais a malária, a doença de Chagas, o tracoma, a filariose linfática, a esquistossomose, a oncocercose e a geo-helmintíase, além de infecções de transmissão vertical, como sífilis, hepatite B, HIV e HTLV. O programa também visa a redução da transmissão de tuberculose, hanseníase, hepatites virais e HIV/aids.

Dados do Ministério da Saúde mostram que, entre 2017 e 2021, essas doenças foram responsáveis pela morte de mais de 59 mil pessoas no país. Além disso, o programa identificou 175 municípios como prioritários por possuírem altas cargas de duas ou mais doenças e infecções determinadas socialmente.

O Brasil Saudável engloba a atuação de 14 ministérios, com foco em diferentes frentes, como enfrentamento da fome e pobreza, ampliação dos direitos humanos, proteção social para populações e territórios prioritários, qualificação de trabalhadores, movimentos sociais e sociedade civil, e ampliação de ações de infraestrutura e saneamento básico e ambiental.

Na cerimônia de lançamento do programa, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que as doenças determinadas socialmente são causadas pela desigualdade, impactando não apenas as 14 doenças listadas, mas todo tipo de enfermidade, desde doenças crônicas até o tratamento do câncer.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, presente na solenidade, falou que a iniciativa era muito importante e destacou o papel dos movimentos sociais.

Vão dar energia a esse plano, Não pode ser feito somente pelo governo”, destaca.

Fonte: Agência Brasil

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