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DESCOBERTA

Fóssil de nova espécie de camarão com 90 milhões de anos é descoberto no Piauí

A descoberta é fruto de uma parceria entre a UFPI e URCA e põe o Piauí em foco

Alinny Maria

Quinta - 04/05/2023 às 10:19



Foto: Arquivo/UFPI Camarão fóssil com aproximadamente 90 milhões de anos
Camarão fóssil com aproximadamente 90 milhões de anos

Pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (UFPI), campus de Picos, e da Universidade Regional do Cariri (URCA), descobriram um novo gênero e uma nova espécie de camarão fóssil com aproximadamente 90 milhões de anos. O fóssil foi encontrado no município de Caldeirão Grande do Piauí. 

Os paleontólogos Dr. Paulo Victor de Oliveira (UFPI) e Dra. Olga Alcântara Barros (URCA), foram quem descobriram o novo fóssil.  A publicação científica foi apresentada formalmente à comunidade acadêmica, imprensa e sociedade em geral, nessa quinta-feira (3), no Auditório Severo Eulálio, na UFPI em Picos, e será apresentada nesta quinta-feira (4), no auditório do Geopark Araripe, na Cidade de Crato/CE.

Pesquisadores Olga Alcântara Barros e Paulo Victor Oliveira 

O professor Dr. Paulo Victor de Oliveira, coordena o Laboratório de Paleontologia de Picos, onde desenvolve pesquisas paleontológicas no Piauí há 10 anos. O laboratório é vinculado ao Núcleo de Pesquisas Naturais do Semiárido do Piauí (NUPECINAS).

Já a professora Olga Alcântara Barros é pesquisadora visitante no Museu de Paleontologia da URCA, Plácido Cidade Nuvens em Santana do Cariri, Ceará, e coordena o Laboratório de Imagem (LAGEM-URCA).

O camarão que homenageia o Piauí, recebeu o nome Somalis piauiensis. Trata-se de descoberta inédita para a paleontologia mundial, ampliando a diversidade dentro do grupo de camarões fósseis. É o primeiro camarão fóssil encontrado em território piauiense e o primeiro encontrado na borda oeste da Bacia do Araripe.O

Com a descoberta, os pesquisadores homenageiam a paleontóloga Dra. Maria Somália Sales Viana, professora da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA, Sobral, Ceará), em reconhecimento a sua extensa contribuição aos estudos de geologia e paleontologia da Bacia do Araripe e do Brasil. 

O artigo científico foi publicado no periódico internacional ZOOTAXA. A pesquisa foi financiada em parte pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP) e pelo Edital Mulheres na Ciência.

Fonte: Com informações da UFPI

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