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Força Nacional será convocada pelo Piauí

Força Nacional Greve Segurança Piauí

Sexta - 15/04/2011 às 18:04



Foto: Paulo Pincel Secretário de Segurança, deputado Roberto Rios
Secretário de Segurança, deputado Roberto Rios
O governador do Piauí, Wilson Martins, determinou o corte do ponto e o desconto dos dias parados nos salários dos policiais civis e penitenciários em greve por tempo indeterminado. O secretário de Segurança, deputado estadual e ex-superintendente de Polícia Federal no Piauí, Robert Rios, conversou com Wilson Martins no Palácio de Karnak, e recebeu dele o aval para convocar a Força Nacional, caso seja necessário, para garantir a segurança da sociedade piauiense.

"Recebo a greve com grandeza, por ser um instrumento democrático, uma garantia de todo trabalhador, mas vamos coibir com rigor qualquer desvio de conduta durante a paralisação", prometeu Rios, reclamando que o IML (Instituto de Medicina Legal) não pode parar e deixar de liberar os corpos para as famílias.

"Os trabalho no IML vai continuar. A Segurança vai trabalhar para minorar os efeitos da greve. A Justiça já decidiu que a greve é ilegal. E determinou que a Polícia Militar ocupe os espaços vazios, os locais que tenham sido abandonados pela Polícia Civil. A justiça também estipulou uma multa de R$ 100 mil ao dia", lembrou.
 
Robert Rios disse que a Polícia Militar já foi acionada para garantir a segurança pública. E que o corte de ponto dos grevistas foi determinado pelo governador Wilson Martins. "Fizemos contato com a Força Nacional, que está de sobreaviso para se deslocar para o Piauí, caso seja necessário", adiantou o secretário, advertindo os grevista de que "se uma delegacia de Polícia Civil for ocupada ela será desocupada com os meios e métodos necessários. O que não se respeita é baderna. Enquanto os policiais civis tiverem respeito vão ser respeitado", avisou.

Negociação

O Sinpoljuspi alega que o governo não cumpriu o acordo assumido no ano passado e não negocia uma alternativa que possa agradar à categoria. "Negociei com os sindicatos, levei as reivindicações para o governador Wilson Martins, que propôs o parcelamento dos 24% em quatro parcelas. Essa proposta de 24% parcelados já não existe mais. Ela valia se não houvesse a greve. Como a paralisação aconteceu, não há mais proposta”, acrescentou.
 
Rios anunciou para breve o fim dos BOs (boletins de ocorrências). "Serão elaborados nas próprias viaturas das Polícias Militares. Vamos acabar com os BO nas delegacias", concluiu.
 

Fonte: Paulo Pincel

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