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Fisioterapeuta
A profissão de fisioterapeuta é uma das áreas que mais crescem, desvinculando-se da antiga visão de que é voltada somente para o atendimento de pessoas acidentadas ou com doenças por esforços repetitivos.
Hoje, fisioterapeutas desempenham seu trabalho com técnicas e equipamentos avançados, atuando, por exemplo, na recuperação de atletas de alto rendimento ou de pessoas que realizam exercício de modo incorreto e acabam se machucando. Além disso, podem figurar em centros especializados, realizando pesquisas de ponta para tratamentos ou até o desenvolvimento de equipamentos.
O profissional tem ganhado terreno não só atendendo pessoas que sofrem com doenças do trabalho, especialmente os chamados workaholics – que trabalham no escritório e levam serviço para casa –, mas também toda uma geração que busca hábitos mais saudáveis de vida, principalmente por meio de exercícios físicos.
Quem não quer se machucar acaba buscando auxílio com um profissional de fisioterapia. Para cada cinco pessoas que começam a praticar atividades físicas, pelo menos três fazem isso de maneira imprudente. Com isso, elevam-se os riscos de lesões na coluna, joelho e cotovelo, como fraturas, torções, luxações, entre outros processos.
De acordo com dados dos planos, em 2015 o país registrou um aumento de 43% na busca por profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional. Isso sem contar os números da rede pública de saúde.
O crescimento da profissão também a tornou mais segura e com grandes potenciais, tanto para novos profissionais quanto para os mais experientes. O mercado nem de longe se aproxima da saturação, mesmo as faculdades despejando milhares de novos fisioterapeutas a cada ano.
Há espaço para todos os que chegam ao mercado, podendo trabalhar, a exemplo de clubes, em academias, clínicas, hospitais, inclusive atuando com pacientes em reabilitação pós-traumática. Para atuar é necessário ter registro no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito).
Dentro de alguns anos, a expectativa é que o papel do fisioterapeuta mude mais uma vez, provavelmente deixando de ser alguém consultado para prognósticos de saúde, para cuidar do paciente de forma preventiva.
Já há, inclusive, profissionais se juntando a nutricionistas, educadores físicos e terapeutas ocupacionais para montar clínicas de saúde. Nesses espaços, é possível adquirir um "pacote completo" sobre o que é preciso para ter uma vida saudável.
Especializações na área
Intervenção em Neuropediatria. Promove avaliação e tratamento de recém-nascidos a crianças de até dois anos de idade em situações de risco, incluindo doenças como microcefalia.
Fisioterapia Pélvica.Atua na prevenção e reabilitação de disfunções relacionadas à musculatura da região pélvica, lombar e abdominal.
Fisioterapia Gerontológica. Voltada à terceira idade, foca-se na prevenção, no cuidado e na identificação de riscos a esta faixa etária.
Acupuntura. Terapia alternativa que estimula o organismo a melhorar seu funcionamento pela aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo.
Fisioterapia Respiratória. Para melhorar a função respiratória, há a especialidade referente a esse sistema.
Fisioterapia Desportiva. Prepara os fisioterapeutas para atuar com atletas e praticantes de atividade física.
Fisioterapia na Reeducação Postural (RPG). Corrige o comportamento postural, uma das mais necessárias especializações na área de fisioterapia.
Fisioterapia Neurofuncional. Focada no cérebro, envolve estudo, diagnóstico e tratamento de distúrbios neurológicos.
Fisioterapia Orofacial. Atua no tratamento e restabelecimento de disfunções da articulação temporomandibular.
Fisioterapia Dermato Funcional. Tratamento de distúrbios físico-funcionais dermatológicos, músculos esqueléticos e endócrinos metabólicos que afetam de forma direta ou indireta a pele.
Quiropraxia. Capacita o profissional de fisioterapia a restabelecer a mobilidade articular e suas respectivas funções, reestruturando o corpo.
Fisioterapia em Terapia Intensiva. Une diversos conhecimentos, já que são muitos os motivos que levam alguém ao setor de UTI.
Fonte: Bruna Rodrigues
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