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Promover um atendimento otimizado às gestantes em Teresina, reduzindo o número de óbitos por complicações na gravidez. Com este objetivo, a Prefeitura promove a partir de hoje (24) a implementação da ficha de acolhimento e classificação de risco na atenção básica municipal.

Dos dias 24 a 28 de junho, médicos e enfermeiros da Estratégia Saúde da Família (ESF) e apoiadores institucionais receberão instruções sobre a ficha e seu manuseio. Por meio dela, o profissional poderá executar um acompanhamento mais humanizado da gestante e referenciá-la corretamente: em caso de gravidez de alto risco, ela será encaminhada para a Maternidade Evangelina Rosa; nos casos em que não se verifiquem complicações, ela será atendida nas maternidades municipais.

“Com este novo método será possibilitado o atendimento humanizado às gestantes em tempo oportuno, de acordo com sua vulnerabilidade e risco”, esclarece o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Luiz Lobão. O resultado será uma racionalização do processo de trabalho, aumentando a capacidade dos profissionais de saúde em identificar os problemas e adequando o cuidado de acordo com a necessidade das gestantes. “Desejamos com isso proporcionar a eficácia e efetividade do serviço, para reduzir o número de óbitos por problemas na gravidez”, afirma.

O projeto é executado em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, Fundação Hospitalar de Teresina e Secretaria Estadual de Saúde. Segundo dados da Maternidade Evangelina Rosa, o Piauí registra uma média de 90 mortes de gestantes a cada 100 mil bebês nascidos vivos. Só no ano passado, foram 28 óbitos maternos naquele hospital, entre teresinenses e mulheres vindas do interior do estado. “Esta taxa pode ser reduzida se o acompanhamento for realizado desde o início da gravidez. Por este motivo, a atenção básica deve operar ativamente para dar maior resolutividade ao serviço”, pondera Luiz Lobão.