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EMPODERAMENTO FEMININO

Brasil lidera reunião do Grupo de Trabalho de mulheres no G20

O encontro internacional ocorreu por videoconferência e contou com a participação de 19 países do grupo

Edmilson Junior / Estagiário sob supervisão

Quarta - 17/01/2024 às 16:03



Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, durante entrevista coletiva após a abertura da reunião do Grupo de Trabalho de Mulheres do g20.
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, durante entrevista coletiva após a abertura da reunião do Grupo de Trabalho de Mulheres do g20.

O Brasil liderou, nesta quarta-feira (17/2), a primeira reunião técnica do grupo de trabalho (GT) de Empoderamento de Mulheres do G20, reunindo as nações com as maiores economias do mundo. O GT foi criado em 2023, sob a presidência brasileira do G20. O encontro internacional ocorreu por videoconferência e contou com a participação de 19 países do grupo, sete países convidados das uniões Africana e Europeia e representantes de organismos internacionais.

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, fizeram a abertura oficial da reunião virtual deste GT do G20. Durante o encontro, Cida Gonçalves propôs um plano de trabalho para 2024, dividido em três temas considerados prioritários: a igualdade de gênero, enfrentamento à misoginia e a todas as formas de violência contra as mulheres; e justiça climática, porque o governo brasileiro aponta as mulheres como as mais prejudicadas na ocorrência de desastres naturais.

"Esses três itens, para nós, são prioridade no G20, aquilo que o governo brasileiro tem como linha, porque é o que o presidente Lula diz [sobre] a desigualdade social e, dentro [dela], a desigualdade de gênero e raça. A questão da inclusão, efetivamente, e da gente ter uma única coisa que é necessário para o Brasil e o mundo resolverem todos os seus problemas: o respeito", afirmou a ministra. 

Esta primeira reunião técnica do GT de Empoderamento de Mulheres do G20 terá a duração de dois dias, no formato online, na busca de diálogos e consensos, em torno das pautas que afetam as mulheres de diversas localidades do planeta, como a violência de gênero e o tratamento da misoginia, apontou a ministra Cida.  

"Vamos trabalhar muito para estar com as mulheres, junto com todo o governo brasileiro, para que nós possamos ter resultados efetivos, ao final desse mandato". 

A ministra também apresentou a Lei da Igualdade Salarial (14.611/2023); o combate à discriminação racial e de gênero; a campanha Brasil Sem Misoginia e, ainda, mencionou a Política Nacional de Cuidados, com foco na divisão justa do trabalho não remunerado que sobrecarrega as mulheres. 

 "As mulheres trabalham muito mais horas que os homens, porque elas chegam em casa e têm que cuidar dos filhos, elas têm que cuidar do doente, portanto, têm um acúmulo de trabalho. Isso tem que ser debatido, porque não é um problema só do Brasil, é do mundo", enfatizou Cida Gonçalves. 

No plano de trabalho, estão previstas outras reuniões preparatórias para a Cúpula do G20.  Além dos encontros técnicos virtuais, haverá três presenciais, todos no Brasil. Segundo a ministra Cida Gonçalves, o primeiro deles deve ocorrer em maio, em Brasília, e o último no Rio de Janeiro, no encerramento da presidência brasileira no G20. 

Fonte: Agência Brasil

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