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Duas profissões para ficar de olho no pós-pandemia

Considerando empresas de todos os portes, a área de tecnologia tem, entre os cargos de destaque, os desenvolvedores full stack, além dos cientistas e dos engenheiros de dados.

Redação

Sábado - 14/11/2020 às 06:50



Foto: Pixabay Cerebro
Cerebro

Com todas as reviravoltas ocorridas durante o ano de 2020, especialmente devido à pandemia do novo coronavírus, especialistas em carreira vêm avaliando quais serão os cargos, as habilidades e os setores em alta para se encaixar no mercado de trabalho em 2021. A consultoria de recrutamento e seleção Robert Hall fez o levantamento que apontou a abertura de vagas em saúde, infraestrutura, agronegócio, logística e tecnologia.

Considerando empresas de todos os portes, a área de tecnologia tem, entre os cargos de destaque, os desenvolvedores full stack, além dos cientistas e dos engenheiros de dados. Quem estiver qualificado para atuar conforme a demanda que surgir poderá se destacar e conseguir postos com remuneração atrativa.

Desenvolvedores full stack

Este profissional é aquele capaz de trabalhar em diferentes, se não todas, as etapas do desenvolvimento de um software: front-end, back-end, banco de dados, servidor. Geralmente, domina uma dessas áreas, mas tem conhecimento suficiente para atuar nas demais, levantando as necessidades e os objetivos de um programa, criando e colocando o sistema no ar, além de fazer manutenções e atualizações.

O desenvolvedor full stack pode se adaptar a diferentes situações dentro do planejamento de uma empresa ou de uma indústria. Conforme o Guia Salarial Robert Half, as vagas possuem variação de remuneração de R$ 9.250 a R$ 18,9 mil. Quanto mais apto para o cargo sênior, que exige experiência, qualificação e capacidade de lidar com situações complexas, maior é o pagamento.

Para exercer a função, seja como contratado ou como freelancer, o profissional deve investir em cursos e capacitações referentes aos temas e estar sempre atualizado. Desenvolvedores que trabalham com aplicações web e mobile tendem a ter mais facilidade conquistar espaço nessa carreira, por isso é indicado um curso de React.

Por ser uma área em evolução constante e que exige agilidade para encontrar as melhores soluções, as empresas investem em quem vai entregar o desempenho à altura.

Cientistas/engenheiros de dados

Cientistas de dados e engenheiros de dados não são nomes diferentes para o mesmo cargo. Apesar de o Guia Salarial Robert Half enquadrá-los na mesma faixa salarial, que varia de R$ 13,1 mil a R$ 26,7 mil, e estarem incluídos na área de Big Data, as profissões têm funções, responsabilidades e finalidades diversas.

Para entender a diferença entre o engenheiro e o cientista de dados, podemos tomar como exemplo a cobertura das eleições majoritárias para a presidência dos Estados Unidos. Um engenheiro de dados estabelece todo o sistema para receber as informações referentes às pesquisas e às apurações. No entanto, é necessário outro profissional apto a examinar e catalogar estes dados para fazer uma análise: o cientista de dados..

Alguns especialistas desse segmento foram entrevistados pela imprensa durante a cobertura jornalística para projetar a tendência de resultado antes da conclusão da contagem, considerando histórico de cada estado, indicadores apontados em pesquisas de opinião, número estimado de votos enviados pelos correios e origem dos votos computados.

Engenheiro de dados

É o profissional da área de Engenharia que usa ciência e tecnologia para processar e tratar dados para aplicações que utilizam big data. Ele tem conhecimento em armazenamento para trabalhar com desenvolvimento, construção, teste e manutenção de arquiteturas ou de um sistema de processamento distribuído de dados em grande escala.

O engenheiro de dados cria o caminho do processamento, desde a coleta à entrega de grande quantidade de dados para análise, em tempo real. Também contribui para alimentar um produto ou serviço que seja baseado na análise deles.

Esses profissionais precisam implementar os métodos e as técnicas para melhorar a eficiência, a qualidade e a confiabilidade dos dados. Terão que empregar várias ferramentas para garantir o fluxo de dados de forma ininterrupta. Utilizando plataformas como MPP, banco de dados e linguagens Java, C++ ou Phyton, para construir e personalizar aplicações Hadoop e MapReduce ou aplicações Software as a Service (SaaS).

Cientista de dados

A Ciência de Dados trabalha com a descoberta de conhecimento através da análise de enorme massa de dados, estruturados ou não. Primeiro, os profissionais do ramo verificam, tratam e organizam os dados. Depois, aplicam a capacidade analítica para descobrir as soluções.

A tarefa envolve pesquisa aprofundada para ter a maior quantidade de dados habilitados a alimentar os programas analíticos, gerando trabalho automatizado e compartilhamento do resultado com os envolvidos.

Para estar apto a exercer esta profissão, pode ser necessário fazer um bom curso de ciência de dados. A função exige conhecimento em Matemática, Estatística, Programação e Ciência da Computação, além de conhecimento especializado de uma área, seja negócios ou científica. Também é preciso saber lidar e utilizar inteligência artificial, machine learning e habilidades específicas conforme o campo de atuação.

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