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Detentos serão transferidos após rebelião no presídio de Picos

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Segunda - 01/09/2014 às 10:09



Após a tentativa de fuga frustrada de 12 detentos da Penitenciária José de Deus Barros, sediada em Picos, a direção do presídio anunciou que transferências serão realizadas em breve. Os envolvidos foram isolados dos demais presos e devem responder a processo pelos danos provocados ao presídio.

O diretor da penitenciária revelou que entre os detentos que participaram da fuga estão homicidas e traficantes. Segundo ele, a tentativa de debandada é motivo de tristeza em razão da forma como os presos são tratados pela direção: “com atenção e respeito”. “Nós concedemos reivindicações dentro do limite, mas ontem não houve nenhuma reivindicação, e sim uma tentativa de desmoralizar a direção do presídio, o poder judiciário e o Ministério Público”, argumenta Sinval Hipólito.

Impedidos de deixar o presídio na noite da última sexta-feira (29), os detentos envolvidos se rebelaram, iniciaram um motim e atearam fogo em colchões, além de danificar cadeados e grades. Na foto abaixo é possível ver os danos provocados à unidade prisional.

Apesar da confusão, o diretor diz que não houve agressões físicas entre os próprios detentos ou entre os policiais e os detentos. A situação foi contornada com apoio da polícia.

Os presos que participaram da ação estão isolados, impedidos de receber visita durante o final de semana ou de tomar banho de sol. Eles ainda devem responder pelos danos provocados ao presídio. Como punição, transferências serão realizadas nos próximos dias. “Com certeza vai haver transferências. A partir do momento em que o detento não respeita a determinação do Poder Judiciário pelo crime que cometeu, vamos transferi-lo para outra unidade para que ele reflita sobre isso”, informa o diretor.



PLANOS FRUSTRADOS

A tentativa de fuga frustrada ocorreu por volta das 12h30 da última sexta-feira (29) e foi impedida de se concretizar graças a um supervisor que percebeu a ação dos presidiários e deu um tiro de alerta para o alto. Assustados com o disparo, os presos voltaram para seu pavilhão de origem, o “D”, e iniciaram o motim.

Fonte: grandepicos

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