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Detentos fazem rebelião em Vereda Grande na hora de visitas

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Terça - 22/01/2013 às 07:01



Foto: florianonews Colchões e demais tecidos foram rasgados
Colchões e demais tecidos foram rasgados
 Por volta das 14h00 de domingo (20), os detentos da Penitenciária Gonçalo de Castro Lima, Vereda Grande, na zona rural de Floriano, começaram uma rebelião durante o horário de visitas.

De acordo com o diretor do presídio, Ten. Alberoni Pereira, três pavilhões foram depredados, sendo que o pavilhão B foi o mais danificado. Na ação, os presidiários quebraram as grades, os bebedouros, camas de cimento e instalações hidráulicas que também foram destruídas, e ainda fizeram barricada para que a força policial não invadisse. Apenas uma cela foi danificada no pavilhão A, já no pavilhão C, foram destruídas quatro das oito celas.

Os agentes penitenciários fizeram a contenção e logo em seguida chegou o reforço da Força Tática da Polícia Militar e o GEO, que conseguiram dominar a situação. Segundo a direção do presídio, um dos detentos ficou ferido e foi levado pelo SAMU para o Hospital Regional Tibério Nunes, com ferimentos nos membros inferiores.

“ Não houve nenhuma reivindicação, o que a gente leva a crer é que é só o istinto de baderna, de bagunça, mas estamos chegando a conclusão que foi por conta de alguns presos que vieram das duas últimas rebeliões que aconteceram na casa de Custódia em Teresina e foram mandados parte dessa população carcerária para Floriano.

Sem reivindicações, eles não têm nenhum motivo, a alimentação é adequada, as celas que eles quebratam tinha acabado de ser reformada, estavam todas em condições dignas de se viver, tinha água gelada, quebraram os bebedouros, chuveiros, cama, quebraram tudo. Estamos com 50% dos pavilhões danificados e sem condições de continuar com esses presos”.

O diretor do presídio ressaltou que o acontecido foi contactado à Secretaria de Justiça, em Teresina, e que se deslocou uma equipe para fazer uma avaliação, pois segundo ele o presídio não tem condições de ficar com os detentos por questão de segurança.

“Pelo menos cem presos nós teremos que transferir e procurar vagas em outros presídios de outras regiões, como: São Raimundo Nonato, Picos e Teresina. Então, com esse reforço de Teresina, estaremos fazendo uma transferência em massa que possa reestabelecer o funcionamento normal do presídio”.

O Ten. Alberoni informou também que durante a rebelião, não houve fuga, e que o mentor já foi identificado, sendo que já é um conhecido do sistema carcerário, já fez muitas rebeliões, e já cometeu muitos homicídios fora e dentro dos presídios.

Fonte: florianonews

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