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Delegado e agente da Políca Civil são expulsos pelo Governo do Estado

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Quarta - 15/08/2012 às 22:08



O Diário Oficial do Estado (DOE) publicou na edição de 13 de agosto de 2012 as demissões do Delegado de Polícia Civil Edwaldo de Oliveira Castro, e do agente de Polícia classe especial Francisco Carlos Araújo, pelo Governador do Estado Wilson Martins.

Segundo o DOE, o delegado foi submetido a Processo Administrativo Disciplinar acusado de apropriar-se indevidamente de um notebook de propriedade de Elizângela Gomes da Silva Rodrigues e de acessórios, ar condicionado, baterias e pneus do veículo pálio, placa MNG-2716, apreendido em procedimento policial e que estava sob sua responsabilidade.

“A Procuradoria Geral do Estado através do Parecer PGE/CJ 452/11 LT, considerando as provas dos autos, os antecedentes funcionais e a reincidência do servidor concordou com a comissão processante que opinou pela aplicação da penalidade de demissão”, diz DOE. Edwaldo de Oliveira Castro percebia, segundo o Portal da Transparência, salário de aproximadamente R$ 10.000,00 líquidos.
Já o policial civil Francisco Carlos de Araújo, mais conhecido como Carlão, também não faz mais parte da instituição. Ele foi demitido de suas funções após ficar comprovado em inquérito administrativo, produzido pela Corregedoria de Polícia Civil, do seu envolvimento em crimes de sequestro, seguido de extorsão e cárcere privado de Guerino Minervino, acusado de estelionato.

O policial civil foi preso dentro da operação “Sangue Novo”, ocorrida ainda junho de 2010. Na época ele era o chefe de investigação do 1º Distrito Policial, no Centro de Teresina. Carlão é um dos policiais mais antigos e conhecidos da corporação na capital.

As investigações tiveram início com o depoimento de Guerino Walter Minervino, preso no final de maio, acusado de aplicar golpe de R$ 500 mil com a promessa de vender dinheiro falso para o empresário do ramo de postos de gasolina de Teresina. Guerino Walter denunciou ter sido levado para um canavial e mantido em cárcere privado pelos policiais, a mando do empresário.

Fonte: da redação

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