Foto: Imagens divulgadas no WhatsApp
Família faz protesto pela demora do IML para remoção de corpo
Um homem identificado como Jean Carlos Feliz Fernandes, de 42 anos, faleceu por volta das 14h desse domingo (29) em uma praça próximo ao Escolão do bairro Mocambinho, na zona Norte de Teresina. Segundo a família, Jean teria sofrido um infarto. Até às 23h30 de ontem, o corpo permanecia no local aguardando a chegada do Instituto de Medicina Legal (IML), para realizar a remoção.
Cansados de esperar, a família de Jean Carlos resolveu remover o corpo por conta própria. A família teria acionado o IML e o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) do Hospital Getúlio Vargas e nenhum dos dois compareceu ao local.
A situação causou revolta nos moradores, que resolveram queimar pneus para chamar a atenção dos órgãos competentes. A Polícia Militar chegou a ser acionada e negociou com os manifestantes.
Jean Carlo teve o corpo removido por parentes e populares quase meia-noite. O corpo da vítima foi levado para o Serviço de Verificação de Óbitos para os procedimentos necessários de liberação.
O diretor da Unidade de Polícia Técnico-Científica, Antônio Nunes, informou à imprensa que o Instituto de Medicina Legal (IML) não é responsável pela remoção de corpos quando a morte é por causas naturais. O IML só recolhe corpos quando há casos de violência ou suspeita e causas externas.
No caso de Jean Carlos, a família deve acionar um serviço funerário para a remoção do corpo e levá-lo para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO). Apesar do corpo ter chegado ao SVO após as 23h30, ele só foi liberado na manhã de hoje (30), pois o órgão só funciona das 7h às 19h.
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