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Cai o número de delegacias políciais nas cidades brasileiras

Cidades IBGE Municípios Delegacia

Quarta - 03/07/2013 às 16:07



Foto: reproduçaõ Delegacia
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Apesar da crescente sensação de insegurança, o percentual de cidades com delegacias gerais de polícia caiu de 83,7% em 2009 para 81,8% em 2012, segundo da Pesquisa de Informações Básicas Municipais, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE.

A pesquisa completa pode ser consultada no site do IBGE.

Por outro lado, aumentou de 13,6% para 15,4% o total de municípios do país com delegacias especializadas. Trata-se, diz o IBGE, de uma resposta às políticas públicas direcionadas à determinados grupos ou tipos de crime.

Só 3,8% das cidades do Brasil têm plano para transporte público

O tipo mais frequente era o destinado ao atendimento da mulher, seguido por crianças e adolescentes, idosos e especializada em crimes contra o meio ambiente.

O IBGE constatou ainda um aumento do contingente de cidade com a presença de unidades da Defesa Civil de 59,3% em 2009 para 66,3% em 2012. Houve ainda expansão no total de cidade com guarda municipal, que passou de 15,5% para 17,8%.

MEIO AMBIENTE

Além de pesquisar a presença de delegacia específica para o tema, o IBGE levantou dados sobre a gestão na área de meio ambiente. Segundo o instituto, o percentual de municípios com fundo de meio ambiente saltou de 1,5% em 2002 para 37,2% em 2012.

O percentual de municípios com algum tipo de estrutura na área ambiental (secretaria, setor ou órgão de administração indireta) aumentou de 67,5% para 88,5% nesse intervalo. Destaca-se também o crescimento no percentual de municípios que integram comitês de bacias hidrográficas (de 46,8% para 67,4%). Houve avanço também na participação dos municípios com legislação específica para a área ambiental de 42,5%, em 2002, para 55,4%, em 2012.

Também foi notado o aumento da cidades que contam reservas ambientais, as chamadas Unidades de Conservação Municipais de 17,1% para 24,4% entre 2002 e 2012.

Ainda é baixo, porém, o percentual de municípios com Lei de parcelamento do solo para fins urbanos, definindo zonas prioritárias para proteção ambiental (21,8%), com Plano de Contingência ou Emergência para casos de desastres ambientais (11,8%) e que realizam Pagamento por serviços ambientais (7,5%), como estímulo à recuperação, manutenção e melhoria dos ecossistemas.

Fonte: UOL

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