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Assistente Social diz que pais devem denunciar grupos de Whats que incitarem jovens à automutilação

O caso de uma menina de 11 anos, moradora do bairro Cristo Rei, levantou a problemática

Terça - 10/01/2017 às 19:01



Foto: Reprodução/Facebook Automutilação nas redes sociais
Automutilação nas redes sociais

O caso da menina de 11 anos, moradora do bairro Cristo Rei, zona Sul de Teresina, vítima de automutilação incentivada por um grupo de WhatsApp chamado ‘Pensamentos Suicidas’, mostrou que a internet e os grupos de relacionamento digital podem conter conteúdo inapropriado para crianças e adolescentes e que os pais devem ter um monitoramento do que os seus filhos andam vendo na internet.

Para a assistente social, Alcidiana da Silva Carvalho, a orientação é que os pais façam vigília em relação ao conteúdo que seus filhos andam acessando em computadores, tablets e celulares.

“Os pais precisam estar atentos, é uma questão de educação, eles podem optar por fazer o bloqueio de alguns sites que podem ser perigosos em relação às crianças e adolescentes, é bom que haja uma conversa com as crianças a respeito do perigo que possa acontecer e principalmente é preciso que haja o fortalecimento dos vínculos entre os pais e os filhos, essa é a melhor forma de proteção”, afirma Alcidiana.

A assistente social orienta que em casos como esse, os pais devem estar atentos aos sintomas que os filhos podem apresentar como agressividade, tristeza ou passarem muito tempo calados e tentarem resolver esse problema com muita compreensão. Aos grupos responsáveis por incitar ao automutilação e suicídio, Alcidiana, aconselha que os pais tem que denunciar para que se possa prender os responsáveis.

Fonte: Da redação

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