Foto: Reprodução
Camila e Allisson
O ex-policial militar Allisson Wattson da Silva Nascimento, acusado de matar a estudante Camila Abreu, com quem namorava, vai à Júri Popular. A decisão foi publicada nessa terça-feira (3).
Na decisão, a juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, pronunciou o réu pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
O Ministério Público do Estado ofereceu denúncia baseada no inquérito policial. Conforme o inquérito, Camilla Pereira de Abreu foi morta com um tiro na cabeça dentro do veículo Corolla de placa NIF 8022, cor azul, pertencente a Allisson.
Relembre o caso
A estudante desapareceu no dia 26 de outubro. Ela foi vista pela última vez em um bar no bairro Morada do Sol, na zona leste de Teresina, na companhia do ex-policial. Após o desaparecimento, Allisson ficou sumido durante dois dias e quando apareceu disse não saber onde estava Camilla.
A Delegacia de Homicídios passou a investigar o caso e descobriu que o ex-capitão levou o carro para lavar às margens do Rio Parnaíba. O lavador de carros informou à polícia que o veículo estava sujo de sangue e que Allisson havia dito a ele que teria socorrido vítimas de acidente.
Allisson ainda trocou os bancos do carro para tentar ocultar as provas do crime e tentou vender o veículo em Campo Maior. No dia 31 de outubro, o delegado Francisco Costa, o Barêtta, confirmou a morte da jovem e Allisson compareceu a delegacia para prestar esclarecimentos.
No período da tarde ele indicou o local onde o corpo de Camilla estava. O corpo da vítima foi encontrado no povoado Mucuim, na BR-343, em estado de decomposição.
O capitão Allison Wattson foi preso temporariamente e em 27 de novembro de 2017 a prisão foi convertida para preventiva.
Fonte: Redação
Siga nas redes sociais