Foto: Reprodução
Clewilson Vieira Matias, o "Chiê", foi condenado a 112 anos de prisão
O réu Clewilson Vieira Matias, o “Chiê”, acuado de matar cinco pessoas em chacina ocorrida em 2014, foi condenado a 112 anos de prisão em julgamento ocorrido ontem (26), no Fórum de São Miguel do Tapuio.
"Foram cinco homicídios consumados duplamente qualificados e uma tentativa de homicídio duplamente qualificada. A tese da defesa era a inimputabilidade, que ele estava em surto psicótico, mas existe um laudo pericial que foi constatado que ele estaria em perfeitas condições mentais, ou seja, ele sabia o que estava fazendo no dia do fato", explicou o promotor de Justiça Ricardo Trigueiro.
Pela morte da esposa, Maria Moreira do Nascimento, Chiê foi condenado a 22 anos; pelo assassinato de Juvêncio Silva, líder comunitário, a pena foi de 24 anos; pelas mortes de Sidney Tavares Silva, estudante e neto de Juvêncio, Roberto Brito Bastos Crisóstomos, professor, e Claudio Barros de Oliveira, comerciante e compadre do acusado, foram mais 66 anos (22 anos por vítima). Pela tentativa de homicídio contra Petrolínea Rodrigues, líder comunitária, o réue foi condenado a mais 11 anos de reclusão.
As vítimas de Chiê:
Entenda o caso
Clewilson Vieira Matias, mais conhecido como 'Chiê', de 38 anos, foi julgado no Fórum do município de São Miguel do Tapuio. Ele é acusado de matar a própria esposa e mais quatro pessoas no município no ano de 2014.
O réu foi preso uma semana após cometer o crime. Chiê matou a companheira identificada como Maria Moreira, que trabalhava como agente de saúde, e mais quatro pessoas. Entre os mortos está um professor de informática, um comerciante e um líder comunitário. O crime ocorreu no povoado Palmeiras de Cima, em outubro de 2014.
O acusado chegou ao fórum escoltado por policiais por volta das 9h. O júri popular acontece desde 9h desta terça-feira (26) e é presidio pelo juiz da cidade de Castelo do Piauí, Leonardo Brasileiro. No total, 18 testemunhas devem ser ouvidas antes das considerações da defesa e da acusação para a decisão do conselho de sentença.
Fonte: Redação Piauí Hoje
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