Foto: Facebook
Foto ilustração de Jesus Cristo nas montanhas
Após 35 anos de investigações, com vários recursos juridicos, muitas restrições legais e inúmeros testes científicos, o geo-arqueólogo Arye Shimron e o geólogo e cineasta Simha Jacobovici afirmam ter provas concretas de que o chamado Túmulo da Família de Jesus pertence, de fato, a Jesus Cristo, informa o jornal The Jerusalem Post.
Descoberto em 1980, o túmulo continha ossadas de nove pessoas guardadas em caixas com as seguintes inscrições: “Jesus, filho de José”, “Maria”, “José”, outra “Maria”, “Yose”, “Mateus” e “Judas, filho de Jesus“.
A descoberta não mereceu muita atenção das autoridades durante vários anos, sendo Jesus, Maria e José nomes muito comuns na época em que os túmulos foram datados. Mas, muitos anos depois, quando Simha Jacobovici realizava um documentário sobre o Túmulo da Família de Jesus, interessou-se pelo caso e aí começou a investigação.
A pesquisa voltou-se na necessidade de ligar este túmulo ao chamado ossário de Tiago, que se acredita ter sido o irmão de Jesus Cristo, e que foi descoberto em 2002. Este ossário incluía a inscrição “Tiago, filho de José, irmão de Jesus” e iniciou um rumoroso processo judicial, com acusações de fraude pelo meio, mas, em 2012, confirmou-se finalmente a sua validade histórica.
Neste ano, Arye Shimron teve acesso ao ossário de Tiago e pôde realizar cerca de 200 testes químicos, conforme revela o The Jerusalem Post. Os resultados indicaram que o Túmulo da Família de Jesus Cristo tinha uma “assinatura química única” similar à do Ossário de Tiago e que os tipos de solo existentes nas duas sepulturas também eram idênticos.
“Esta descoberta ilustra que o Ossário de Tiago é autêntico e que o Túmulo da Família de Jesus pertence, de fato, à família de Jesus de Nazaré”, constata Jacobovici em declarações ao The Jerusalem Post.
Se as conclusões se confirmarem-se, mudarão significativamente a história de Jesus Cristo e as interpretações que fazem da Bíblia.
Fonte: agencias
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