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Gato Félix executado na Casa de Custódia

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Quarta - 30/11/2011 às 16:11



Foto: Evelin Sanots/Cidadeverde.com Gato Félix foi morto com várias estocadas dentro da Casa de Custódia
Gato Félix foi morto com várias estocadas dentro da Casa de Custódia
O preso Edmar de Sousa, 25 anos, conhecido como Gato Félix,  um dos criminosos mais perigosos de Teresina, foi assassinado menos de um dia depois de ser preso. A execução aconteceu dentro da Casa de Custódia. Edmar foi morto com seis perfurações de "estoque", uma arma branca feita com pedaço vergalhão de ferro.
 
A direção do presídio abriu processo de investigação e o 10º DP está apurado a morte. Gato Félix foi morto menos de 24 horas após ser preso. Antes de ser assassinado, Gato Félix denunciou vários policiais por corrupção e recebimento de propina, além de delatar os comparsas de vários crimes. A primeira hipotese a ser investigada sobre a execução de Gato Félix é "queima de arquivo", já que o criminoso sabia demais e poderia "entregar" muita gente.

\"\"Gato Félix foi preso numa operação conjunta das polícias Civil e Militar (Foto: Evelin Santos/CidadeVerde.com)
Policiais militares de vários grupamentos especiais, inclusive do Comando Geral de Policiamento da Capital, Companhia da PM do Promorar e agentes de POlícia Civil e da Secretaria de Justiça do Estado estão na Casa de Custódia, que permanece com as portas fechadas para a imprensa .

Com o assassinato de Gato Félix, sobe para quatro o núimero de presos mortos na Casa de Custódia, que abriga hoje 760 presos, o triplo da sua capacidade, segundo a direção do estabelecimento.

NOTA DE ESCLARECIMENTO


Sobre a morte do detento Edmar de Sousa, vulgo “Gato Félix”, a Secretaria Estadual de Justiça esclarece que o preso estava em uma cela do pavilhão “G”, quando por volta das 12h30, a mesma foi invadida por outros detentos que se encontravam em banho de sol, quebraram os cadeados e furaram a vitima com ferros retirados da própria estrutura das celas.

Provavelmente o homicídio foi ocasionado por uma rixa criada internamente entre os outros detentos do próprio pavilhão. O caso já está sendo investigado pelo 10º distrito policial que neste momento faz pericias no local.

A Secretaria de Justiça esclarece também que é dever do detento seguir as normas de segurança orientadas desde a sua entrada, tais como: não se envolver ou se amotinar em gangues ou grupos dentro dos pavilhões; não utilizar-se de substâncias entorpecentes; não ameaçar desafetos ou quaisquer casos que envolvam rivalidades.

Dessa forma, a secretaria cumpre com sua parte em oferecer aos presos alojamentos, alimentações diárias e balanceadas e ainda projetos de cunho ressocializador, oportunidades para todos aqueles que ali estão para cumprirem suas penas e prestar conta com a sociedade, porém alguns detentos não cumprem com as normas e tentam delinqüir dentro dos presídios criando desafetos pessoais com outros criminosos e como conseqüências geram mortes como a de “Gato Félix”.

Fonte: Da redação

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