Fundo de Pensão da Caixa desmente doleiro

NOTA DE ESCLARECIMENTO Sobre as afirmações feitas nesta terça-feira 27/10/2015, pelo senhor Albert


Doleiro Alberto Youssef

Doleiro Alberto Youssef Foto: Folha Press/Veja

A assessoria do Fundo de Pensão da Caixa Econômica Federal divulgou nota de esclarecimento no final da tarde de ontem (27), sobre as afirmações do doleiro Alberto Yousseff, em depoimento na CPI dos Fundos de Pensão, informando que o o mesmo apresentou, uma única vez, uma proposta de investimento à FUNCEF, que foi rejeitada sem mesmo ter sido analisada pela área técnica, por não se enquadrar no plano de investimentos da entidade, como reconheceu o próprio depoente.

"A FUNCEF nega veementemente que o Sr.João Vaccari tenha intermediado quaisquer negócios em nome da fundação. O próprio depoente disse que \'ouviu dizer\'. A Funcef repudia estas afirmações levianas. A análise de propostas de investimentos endereçados à FUNCEF segue trâmite rigoroso e preestabelecido, obedecendo a critérios técnicos, objetivando assegurar a transparência, solvência, liquidez, e equilíbrio econômico-financeiro e atuarial dos planos de benefícios administrados", diz a nota.

A FUNCEF conta com um modelo de governança de referência no setor de previdência complementar, baseado na gestão compartilhada, e todos os seus órgãos de governança (Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva) são compostos paritariamente por representantes da patrocinadora e dos participantes e assistidos (eleitos). Na estrutura de governança da Fundação existem ainda os Comitês de Assessoramento Técnico e o Grupo Técnico de Investimentos, órgãos consultivos do Conselho Deliberativo e da Diretoria Executiva, acrescenta o documento. 

Depoimento

O doleiro Alberto Youssef negou ontem (27), em reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão na Câmara dos Deputados, ter intermediado operações com fundos de pensão. “Não intermediei negócios com os fundos de pensão que são objeto da CPI”, disse.

A CPI foi criada para investigar denúncias de aplicação incorreta de recursos e manipulação de gestão nos fundos de previdência complementar de servidores públicos e de estatais entre 2003 e 2015. A comissão investiga se houve manipulação política em investimentos com recursos dos fundos de pensão federais Petros (da Petrobras), Previ (do Banco do Brasil), Funcef (da Caixa Econômica Federal) e Postalis (dos Correios).

No dia 24 de setembro, a CPI aprovou a convocação de Youssef para falar sobre documentos apreendidos em seu computador, na Operação Lava Jato, que incluíam 12 arquivos relacionados a operações de intermediação de negócios fraudulentos junto ao Fundo de Previdência dos Funcionários da Petrobras.

“No meu computador não tinha arquivos relacionados a fundos de pensão”, afirmou o doleiro, que também negou ter conhecimento de pagamento de propina com recursos do Petros.

Ele confirmou que esteve na Funcef para apresentar investimentos ao fundo, mas disse que o negócio não se concretizou.

Fonte: Assessoria

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